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São Paulo, 25 jul (Lusa) -- O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, pediu demissão do cargo hoje, no âmbito da crise política que atingiu o Ministério dos Transportes do Brasil.
Esse é o 17º afastamento por causa das denúncias de sobrefaturação e pagamento de luvas envolvendo o Ministério, que já derrubaram também o ex-ministro Alfredo Nascimento. O caso veio à tona em reportagem da revista Veja do dia 2 de julho.
Pagot havia saído de férias logo após a crise e retornaria ao posto em 4 de agosto, mas pediu sua exoneração do cargo à Presidente Dilma Rousseff.
Com a saída de Pagot, o DNIT está a funcionar com apenas dois de seus sete diretores - dois postos já estavam vagos antes da denúncia.
O governo deverá discutir os nomes dos substitutos para o Ministério nos próximos dias. O novo ministro, Paulo Sérgio Passos, deverá dar prioridade a nomes técnicos, e não indicações políticas, para substituir os dirigentes afastados.
A renovação no Dnit afeta apenas o comando do órgão em Brasília. No entanto, segundo uma reportagem de hoje do jornal Folha de S. Paulo, os braços do órgão nos estados também são alvos de mais de uma dezena de investigações.
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