UOL - AFP
PEQUIM, 19 Jul 2011 (AFP) -Vinte pessoas da minoria étnica uigur morreram na China durante o confronto com a polícia de Hotan, na região de Xinjiang (noroeste do país), informou nesta terça-feira uma organização de exilados uigures.
De acordo com a versão das autoridades chinesas, dois policiais, dois reféns e um número ainda não determinado de manifestantes morreram na segunda-feira durante o ataque a um posto policial nesta cidade.
Os confrontos - informou a organização uigur, citando testemunhas que estavam no local do conflito - começaram quando um grupo de uigures tentou manter policiais como reféns para tentar libertar membros das suas famílias que estavam detidos.
Membros das forças de segurança chinesas são acusados de espancar até a morte 14 manifestantes. Outros seis teriam morrido atingidos por tiros. Quinze pessoas ficaram feridas, três delas em estado grave, afirmou a organização sediada na Alemanha.
Na capital de Xinjiang, Urumqi, confrontos entre uigures e hans (etnia majoritária na China) deixaram pelo menos 200 mortos e 1,7 mil feridos em julho de 2009, de acordo com fontes oficiais.
A Anistia Internacional lamenta que, dois anos após a tragédia, os uigures e os muçulmanos de língua turca ainda seguem sendo vítimas de repressão pelas autoridades chinesas.
De localização estratégica e rica em recursos naturais, a região de Xinjiang se beneficia de investimentos por parte do Governo de Pequim, mas os uigures se declaram excluídos deste importante crescimento econômico e se queixam de não poderem exercer sua religião e de sofrerem represálias culturais.
A situação segue tensa nesta terça-feira em Hotan, onde a polícia bloqueava o acesso de alguns locais à população.
De acordo com a versão das autoridades chinesas, dois policiais, dois reféns e um número ainda não determinado de manifestantes morreram na segunda-feira durante o ataque a um posto policial nesta cidade.
Os confrontos - informou a organização uigur, citando testemunhas que estavam no local do conflito - começaram quando um grupo de uigures tentou manter policiais como reféns para tentar libertar membros das suas famílias que estavam detidos.
Membros das forças de segurança chinesas são acusados de espancar até a morte 14 manifestantes. Outros seis teriam morrido atingidos por tiros. Quinze pessoas ficaram feridas, três delas em estado grave, afirmou a organização sediada na Alemanha.
Na capital de Xinjiang, Urumqi, confrontos entre uigures e hans (etnia majoritária na China) deixaram pelo menos 200 mortos e 1,7 mil feridos em julho de 2009, de acordo com fontes oficiais.
A Anistia Internacional lamenta que, dois anos após a tragédia, os uigures e os muçulmanos de língua turca ainda seguem sendo vítimas de repressão pelas autoridades chinesas.
De localização estratégica e rica em recursos naturais, a região de Xinjiang se beneficia de investimentos por parte do Governo de Pequim, mas os uigures se declaram excluídos deste importante crescimento econômico e se queixam de não poderem exercer sua religião e de sofrerem represálias culturais.
A situação segue tensa nesta terça-feira em Hotan, onde a polícia bloqueava o acesso de alguns locais à população.
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