CORREIO DO MINHO
Para o Governo brasileiro, o nível de articulação política alcançado pelos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é “impressionante”, se consideradas as diferenças que existem entre eles.
Numa avaliação a respeito da evolução do grupo nesta década e meia, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil destaca o avanço registado no que diz respeito ao diálogo, não apenas entre os seus membros, mas também entre os setores governamentais e a sociedade civil de cada um destes países.
“Esse resultado é impressionante se levada em conta a grande distância geográfica e as assimetrias entre os países, dificuldades que foram superadas em prol de um diálogo horizontal e dinâmico”, considerou à Lusa o porta-voz do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores.
Para a diplomacia brasileira, não há dúvidas de que hoje em dia “o nível de articulação política entre os países do bloco é, claramente, muito maior do que há 15 anos”.
O Itamaraty elogiou ainda a atuação de Angola durante o primeiro ano da presidência rotativa do bloco e sua a maneira de atuar “de forma a dinamizar a organização”.
“Com relação à Guiné-Bissau, Angola está a desempenhar um papel relevante, tanto como Presidente pro-tempore da CPLP, quanto como país africano, com destaque para a missão angolana para a reforma do setor de segurança em Bissau”, disse o porta-voz.
O projeto de segurança mencionado é realizado em coordenação com o Brasil, que também desenvolve outros programas de cooperação triangular voltados para o combate ao tráfico de droga e ao crime na Guiné-Bissau.
Quanto à possibilidade de expansão da organização, com a adesão de novos membros, o ministério brasileiro adiantou que na reunião do Conselho de Ministros que ocorrerá no próximo dia 22 de julho, em Luanda, será apresentado um primeiro relatório do Secretário Geral da CPLP sobre o andamento do programa de avaliação para a entrada da Guiné Equatorial como membro de pleno direito.
Depois, um segundo relatório será apresentado na cimeira de chefes de Estado e do Governo de Maputo, em 2012, quando os líderes dos países membros deverão decidir sobre a questão.
“O processo negociador para a adesão da Guiné Equatorial está em curso. Foi elaborado um programa de adesão com ações que estão a ser implementadas pelo Governo da Guiné Equatorial em diversas áreas, desde a difusão da língua portuguesa no país até reformas políticas”, explicou o responsável da área.
O chefe da diplomacia brasileira, Antonio Patriota, já confirmou a presença no Conselho de Ministros de Luanda. Após o encontro, o ministro brasileiro visitará outros países africanos, ainda a confirmar pela agenda oficial.
Também integram a delegação brasileira o Representante Permanente do Brasil junto à CPLP, o diretor do Departamento de África no Itamaraty, o chefe da Coordenação geral da CPLP, além da atual embaixadora do Brasil em Luanda.
Quanto à possibilidade de expansão da organização, com a adesão de novos membros, o ministério brasileiro adiantou que na reunião do Conselho de Ministros que ocorrerá no próximo dia 22 de julho, em Luanda, será apresentado um primeiro relatório do Secretário Geral da CPLP sobre o andamento do programa de avaliação para a entrada da Guiné Equatorial como membro de pleno direito.
Depois, um segundo relatório será apresentado na cimeira de chefes de Estado e do Governo de Maputo, em 2012, quando os líderes dos países membros deverão decidir sobre a questão.
“O processo negociador para a adesão da Guiné Equatorial está em curso. Foi elaborado um programa de adesão com ações que estão a ser implementadas pelo Governo da Guiné Equatorial em diversas áreas, desde a difusão da língua portuguesa no país até reformas políticas”, explicou o responsável da área.
O chefe da diplomacia brasileira, Antonio Patriota, já confirmou a presença no Conselho de Ministros de Luanda. Após o encontro, o ministro brasileiro visitará outros países africanos, ainda a confirmar pela agenda oficial.
Também integram a delegação brasileira o Representante Permanente do Brasil junto à CPLP, o diretor do Departamento de África no Itamaraty, o chefe da Coordenação geral da CPLP, além da atual embaixadora do Brasil em Luanda.
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