ANGOLA PRESS
Maputo - O Estado moçambicano deverá clarificar a sua posição relativa à adopção do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa até Julho de 2012 quando assumir a presidência da CPLP, mas o Conselho de Ministros analisará o estudo final em Outubro.
A previsão foi feita hoje (terça-feira) em Maputo pelo coordenador da Comissão Nacional do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), Lourenço do Rosário, no arranque do ciclo de seminários para a divulgação e auscultação pública de propostas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que Moçambique ainda não ratificou.
Lourenço do Rosário lembrou que, em Julho de 2012, Moçambique acolherá a Cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e assumirá a presidência da organização.
Esta etapa da cimeira é uma das metas para Moçambique clarificar a sua posição sobre (a adopção) do acordo", disse o coordenador do IILP.
Esta etapa da cimeira é uma das metas para Moçambique clarificar a sua posição sobre (a adopção) do acordo", disse o coordenador do IILP.
O governo moçambicano propôs a realização, a partir de hoje, de quatro seminários, três dos quais nas regiões sul, centro e norte, com linguistas, docentes e entidades relevantes, para a colecta de subsídios visando a adesão ao Acordo Ortográfico.
Mas, no encontro de hoje, Lourenço do Rosário disse aos presentes que a ideia "não é apresentar propostas discordantes", apenas sugestões que levem Moçambique a aderir ao Acordo, "porque o país assumiu compromissos internacionais".
Mas, no encontro de hoje, Lourenço do Rosário disse aos presentes que a ideia "não é apresentar propostas discordantes", apenas sugestões que levem Moçambique a aderir ao Acordo, "porque o país assumiu compromissos internacionais".
Os académicos moçambicanos vão aconselhar o executivo de Maputo para, durante a cimeira da CPLP na capital moçambicana, dizer aos restantes estados membros da organização que "aceita a ratificação do acordo", mas que "precisa de revisitar o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa" de 1990, disse Lourenço do Rosário.
Ao nível da CPLP, apenas Moçambique e Angola não ratificaram o documento, pelo que o governo moçambicano vai propor às autoridades angolanas, que também exigem a revisitação do acordo, a mudança da sua posição, disse Lourenço do Rosário.
Intervindo no encontro, Albertina Moreno, membro da Comissão Nacional do IILP, disse que a implementação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa em Moçambique terá um "custo mínimo" de 108,8 milhões de dólares (77 milhões de euros).
Ao nível da CPLP, apenas Moçambique e Angola não ratificaram o documento, pelo que o governo moçambicano vai propor às autoridades angolanas, que também exigem a revisitação do acordo, a mudança da sua posição, disse Lourenço do Rosário.
Intervindo no encontro, Albertina Moreno, membro da Comissão Nacional do IILP, disse que a implementação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa em Moçambique terá um "custo mínimo" de 108,8 milhões de dólares (77 milhões de euros).
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