PORTUGAL DIGITAL, com agência
Energias de Portugal confirma que Eletrobras está próxima de adquirir capital na empresa.
Rio de Janeiro - A compra de participação no capital da estatal portuguesa Energias de Portugal (EDP) pela Eletrobras, dentro do processo de internacionalização da companhia brasileira, pode estar próxima de ser concretizado, noticia a Agência Brasil.
O diretor de Geração da EDP, Antonio Ferreira, disse quinta-feira (7) que a empresa vem mantendo contatos com a Eletrobras neste sentido. A decisão final, porém, será tomada pelo acionista principal, que é o governo português. Ferreira reiterou que a participação da empresa brasileira no capital da EDP “faz todo o sentido”.
“A Eletrobras é, para nós, uma empresa com quem temos uma relação de longa data. Estamos no Brasil desde 1996”. A EDP Brasil, que é subsidiária da empresa portuguesa no país, tem participação nas usinas de Lajeado e de Peixe Angical, ambas no estado do Tocantins, tendo como sócia a empresa Furnas, do sistema Eletrobras.
Embora o governo português detenha 25% do capital da EDP, apenas 20% poderão ser privatizados. Ferreira explicou que os 5% restantes se referem a obrigações conversíveis em ações e não podem ser vendidos. O governo de Portugal definirá também, dentro dos 20% disponíveis, qual o percentual que será ofertado. Uma assembleia geral será convocada nos próximos dias para eliminar uma cláusula do estatuto da EDP que impede que qualquer acionista, à exceção do Estado, tenha mais de 5% do capital votante, independente de sua participação.
Uma vez concretizada a compra de parte do capital da EDP, a Eletrobras terá assegurado assento no Conselho Geral de Supervisão da estatal portuguesa, onde participam os acionistas que detêm mais de 2% do capital.
Ferreira esclareceu que a entrada da Eletrobras na EDP não estabelecerá uma relação imediata e direta da empresa brasileira com a filial da estatal portuguesa no Brasil. Admitiu, porém, que “se o Grupo EDP detém 64% do capital da EDP Brasil, tem sempre uma relação. Mas, são empresas cotadas em bolsa separadamente”.
O diretor da empresa portuguesa participou de seminário técnico promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), que reuniu técnicos dos dois países, no Rio de Janeiro.
De acordo com dados apresentados em maio pela Eletrobras, a estatal vai investir R$ 10,2 bilhões neste ano, sendo R$ 400 milhões no exterior. Este valor deverá subir para R$ 1 bilhão, a partir de 2012.
O diretor de Geração da EDP, Antonio Ferreira, disse quinta-feira (7) que a empresa vem mantendo contatos com a Eletrobras neste sentido. A decisão final, porém, será tomada pelo acionista principal, que é o governo português. Ferreira reiterou que a participação da empresa brasileira no capital da EDP “faz todo o sentido”.
“A Eletrobras é, para nós, uma empresa com quem temos uma relação de longa data. Estamos no Brasil desde 1996”. A EDP Brasil, que é subsidiária da empresa portuguesa no país, tem participação nas usinas de Lajeado e de Peixe Angical, ambas no estado do Tocantins, tendo como sócia a empresa Furnas, do sistema Eletrobras.
Embora o governo português detenha 25% do capital da EDP, apenas 20% poderão ser privatizados. Ferreira explicou que os 5% restantes se referem a obrigações conversíveis em ações e não podem ser vendidos. O governo de Portugal definirá também, dentro dos 20% disponíveis, qual o percentual que será ofertado. Uma assembleia geral será convocada nos próximos dias para eliminar uma cláusula do estatuto da EDP que impede que qualquer acionista, à exceção do Estado, tenha mais de 5% do capital votante, independente de sua participação.
Uma vez concretizada a compra de parte do capital da EDP, a Eletrobras terá assegurado assento no Conselho Geral de Supervisão da estatal portuguesa, onde participam os acionistas que detêm mais de 2% do capital.
Ferreira esclareceu que a entrada da Eletrobras na EDP não estabelecerá uma relação imediata e direta da empresa brasileira com a filial da estatal portuguesa no Brasil. Admitiu, porém, que “se o Grupo EDP detém 64% do capital da EDP Brasil, tem sempre uma relação. Mas, são empresas cotadas em bolsa separadamente”.
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