CÉSAR SEQUEIRA, em Lazer
Se há 1 mês me dissessem que viria trabalhar para Dili, ainda que (por enquanto) temporariamente, iria recusar com todas as minhas forças! Hoje, após duas semanas nesta terra deslumbrante, tenho uma vontade diferente. Mas isso fica para outro post.
A viagem! Longa, muito longa! 15000km não se fazem em meia dúzia de horas. Para cá chegar foram precisas mais de 18 horas no ar, entre diversas escalas, muito tempo de espera, que acabou por dar para pisar a terra de alguns países que não tinha em mente visitar. Um deles foi o Qatar. Imaginava que o calor nesta zona do planeta se fizesse sentir, ainda assim, às 23h os 33º anunciados pelo comandante foram um choque! Um calor impressionante. Não fosse isso e o passeio teria sido mais agradável! Ainda assim, valeu a pena.
10h depois de ter saído do Qatar, algum tempo de sono, comida árabe, filmes, séries e algumas musicas passadas, foi altura de descer até Singapura. Não sem antes apanhar o susto de uma vida! Primeiro a aproximação a Singapura, fomos obrigados a dar mais uma voltinha pela cidade e depois o impacto na aterragem, tão violento que o Boeing 777 prometeu virar! Após o susto, estava na altura de pisar, finalmente, Singapura. Calor e limpeza, foi a primeira impressão que tive da cidade. Neste segundo turno da viagem Portugal-Timor aconteceu algo que demonstrou que o mundo é mesmo um lugar pequeno. Fiz uma viagem de 10h entre uma alemã, com quem fui conversando e um português, cuja nacionalidade descobri quando aterramos em Singapura e com quem já tinha falado em inglês algumas vezes durante a viagem. Curiosamente, esse mesmo português tinha o mesmo destino que eu, Dili!
Findo o tempo de espera em Singapura, era hora de rumar a Denpasar, a capital de Bali, uma das várias ilhas da Indonésia. Viagem tranquila de cerca de 2h30, que deu para ver mais alguns episódios de The Big Bang Theory, uma das muitas séries que o ecrã privado do avião tinha para nos oferecer.
Chegada a Bali e lá estava à espera o motorista do hotel que me levaria pelas ruas caóticas da cidade ao som da música típica da região. Pelas ruas de Bali, somos abordados, de 10 em 10 metros, pelos locais para comprar todo o tipo de coisas, inclusive para escolhermos num catálogo, a massagista que mais nos agrada. São as famosas massagens com Happy Ending!
Após uma noite bem passada em Bali, estava na hora de viajar até Dili. E foi precisamente no aeroporto de Bali que fui encontrar mais portugueses, um médico, uma enfermeira e um auxiliar, cuja missão é ajudar o batalhão da GNR que se encontra na cidade.
2h depois, eis que chego finalmente à capital timorense. Aeroporto pequeno, muito calor, palmeiras, mar e gente extremamente simpática.
1 comentário:
Ha voos diretos Singapura-Dili. Nao havia necessidade de passar por Dempasar, a nao ser por querer.
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