Pedro Moreira, TVI – Agência Financeira
Banco central diz que Governo deu sinais de determinação para cumprir as metas acordadas
O Banco Central Europeu (BCE) está indignado com o comportamento da Moody's em relação a Portugal e decidiu ignorar as recomendações da agência.
Reunido em Frankfurt, o conselho de governadores do banco determinou que vai continuar a comprar a dívida portuguesa. Numa entrevista exclusiva à TVI, o presidente do banco, Jean-Claude Trichet, elogia o Governo português, dizendo que está a antecipar soluções mesmo para além do que estava acordado com a troika.
O banqueiro admite não ter gostado da atitude da agência financeira e não poupa críticas à actuação das agências de notação.
A expressão usada pelo primeiro-ministro português para reagir ao corte do rating, arrancou um sorriso a Trichet. Passos Coelho disse que a atitude da Moody's tinha sido «um murro no estômago». Já Trichet «não usaria essa metáfora. Quero só dizer que a decisão do Conselho de Governadores foi precisamente a de olhar para o Programa (de Governo)».
Nesse aspecto, diz, «o Governo de Portugal está um passo à frente, decidido a privatizar empresas que não estão acordadas, demonstrando uma vontade para fazer muito».
A instituição monetária nota também que «há uma taxação sobre os subsídios de Natal, que foi decidida pelo Governo».
São «factos que foram analisados pelo Conselho de Governadores e que levaram à decisão de hoje», garante.
Reunido em Frankfurt, o conselho de governadores do banco determinou que vai continuar a comprar a dívida portuguesa. Numa entrevista exclusiva à TVI, o presidente do banco, Jean-Claude Trichet, elogia o Governo português, dizendo que está a antecipar soluções mesmo para além do que estava acordado com a troika.
O banqueiro admite não ter gostado da atitude da agência financeira e não poupa críticas à actuação das agências de notação.
A expressão usada pelo primeiro-ministro português para reagir ao corte do rating, arrancou um sorriso a Trichet. Passos Coelho disse que a atitude da Moody's tinha sido «um murro no estômago». Já Trichet «não usaria essa metáfora. Quero só dizer que a decisão do Conselho de Governadores foi precisamente a de olhar para o Programa (de Governo)».
Nesse aspecto, diz, «o Governo de Portugal está um passo à frente, decidido a privatizar empresas que não estão acordadas, demonstrando uma vontade para fazer muito».
A instituição monetária nota também que «há uma taxação sobre os subsídios de Natal, que foi decidida pelo Governo».
São «factos que foram analisados pelo Conselho de Governadores e que levaram à decisão de hoje», garante.
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