PÚBLICO
Senado não parece disposto a um acordo que apenas adie o problema
A proposta do Partido Republicano para resolver a crise da dívida pública nos EUA foi nesta sexta-feira aprovada pela Câmara dos Representantes, mas uma solução do problema ainda pode estar distante e depende do Senado.
A proposta foi delineada e várias vezes alterada pelo vice-presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, que conseguiu finalmente o voto favorável desta câmara. Boehner conseguiu convencer os Republicanos mais conservadores (ligados ao movimento Tea Party) a apoiarem-no, algo que ontem não tinha acontecido.
Ainda assim 17 republicanos votaram contra e todos os democratas votaram contra. No total, contabilizaram-se 218 votos a favor e 210 contra. A proposta prevê cortes na despesa superiores a um bilião de dólares e um alargamento faseado do limite da dívida que daria margem de manobra ao Governo Federal apenas até ao início do próximo ano.
No entanto, a passagem desta proposta na Câmara dos Representantes dominada pelos Republicanos, não significa uma solução para o problema porque o Senado, dominado pelos Democratas, não parece disposto a aceitar um acordo que apenas adie o problema para um período anterior às eleições. E ambas as Câmaras do Congresso têm de votar favoravelmente a proposta para ela passar a lei.
Ainda assim 17 republicanos votaram contra e todos os democratas votaram contra. No total, contabilizaram-se 218 votos a favor e 210 contra. A proposta prevê cortes na despesa superiores a um bilião de dólares e um alargamento faseado do limite da dívida que daria margem de manobra ao Governo Federal apenas até ao início do próximo ano.
No entanto, a passagem desta proposta na Câmara dos Representantes dominada pelos Republicanos, não significa uma solução para o problema porque o Senado, dominado pelos Democratas, não parece disposto a aceitar um acordo que apenas adie o problema para um período anterior às eleições. E ambas as Câmaras do Congresso têm de votar favoravelmente a proposta para ela passar a lei.
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