Alexandre Soares dos Santos diz que solução para a crise depende de nós |
VC – AGÊNCIA FINANCEIRA
Para o presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins, a superação da crise em Portugal depende dos cidadãos e criticou «o hábito dos portugueses só terem direitos».
«Portugal tem ou não futuro? Depende de nós», disse Alexandre Soares dos Santos, citado pela Lusa, frisando que o País tem oito séculos de história e já passou por muitas crises.
Numa palestra proferida num encontro do núcleo de Faro da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), Soares dos Santos defendeu que os portugueses têm que definir, em primeiro lugar, em que sistema querem viver.
«Temos um sistema em que a iniciativa privada existe, é aceite e bem aceite ou um sistema em que preferimos que o Estado mande em tudo? Não podemos é continuar a pretender investimento estrangeiro e português e tratá-lo mal, porque há milhentos países que tratam bem e sou melhor tratado na Polónia do que aqui».
Quanto ao «hábito dos portugueses só terem direitos», como «o direito a um Serviço Nacional de Saúde», há que questionar, defende, se faz sentido uma pessoa «ter um pacemaker que custou sete mil euros e não ter pago um tostão».
«Não há hipótese de sustentar isto», porque «temos de se pagar de qualquer maneira», se não se pagar o acto médico, paga-se com impostos.
Onde está e onde vai ser gasto o dinheiro de Bruxelas?
Para este responsável, ignora-se onde o dinheiro dos impostos é gasto e criticou o facto de «ninguém ter dito para onde foram as ajudas que vieram de Bruxelas, onde esse dinheiro está, como foi gasto e qual foi o seu retorno».
Daí que «somos nós, sociedade civil, quem tem que assumir essa responsabilidade».
Alexandre Soares dos Santos disse que muitas das empresas têm dificuldades «porque não dispõem de fundo de maneio» e, com a falta de crédito bancário, não conseguem fazer frente à situação económica difícil.
«Desde o início do ano já perdemos 19 fornecedores e estamos a pagar as vinhas».
O empresário disse ainda que «tem que haver Justiça a horas» e defendeu que «as leis fiscais não podem estar sempre a mudar», porque «as empresas não gostam disso, têm planos e não podem estar ao sabor de um partido que decide mudá-las quando quer».
Soares dos Santos defendeu ainda a aposta no capital humano, na formação e no «respeito pelas pessoas», que «têm que ser motivadas», e criticou ainda os políticos por não dizerem a verdade ao País, considerando que Portugal «está na situação que está porque andaram a mentir».
Em conclusão, «o país é o resultado da nossa vontade».
«Portugal tem ou não futuro? Depende de nós», disse Alexandre Soares dos Santos, citado pela Lusa, frisando que o País tem oito séculos de história e já passou por muitas crises.
Numa palestra proferida num encontro do núcleo de Faro da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), Soares dos Santos defendeu que os portugueses têm que definir, em primeiro lugar, em que sistema querem viver.
«Temos um sistema em que a iniciativa privada existe, é aceite e bem aceite ou um sistema em que preferimos que o Estado mande em tudo? Não podemos é continuar a pretender investimento estrangeiro e português e tratá-lo mal, porque há milhentos países que tratam bem e sou melhor tratado na Polónia do que aqui».
Quanto ao «hábito dos portugueses só terem direitos», como «o direito a um Serviço Nacional de Saúde», há que questionar, defende, se faz sentido uma pessoa «ter um pacemaker que custou sete mil euros e não ter pago um tostão».
«Não há hipótese de sustentar isto», porque «temos de se pagar de qualquer maneira», se não se pagar o acto médico, paga-se com impostos.
Onde está e onde vai ser gasto o dinheiro de Bruxelas?
Para este responsável, ignora-se onde o dinheiro dos impostos é gasto e criticou o facto de «ninguém ter dito para onde foram as ajudas que vieram de Bruxelas, onde esse dinheiro está, como foi gasto e qual foi o seu retorno».
Daí que «somos nós, sociedade civil, quem tem que assumir essa responsabilidade».
Alexandre Soares dos Santos disse que muitas das empresas têm dificuldades «porque não dispõem de fundo de maneio» e, com a falta de crédito bancário, não conseguem fazer frente à situação económica difícil.
«Desde o início do ano já perdemos 19 fornecedores e estamos a pagar as vinhas».
O empresário disse ainda que «tem que haver Justiça a horas» e defendeu que «as leis fiscais não podem estar sempre a mudar», porque «as empresas não gostam disso, têm planos e não podem estar ao sabor de um partido que decide mudá-las quando quer».
Soares dos Santos defendeu ainda a aposta no capital humano, na formação e no «respeito pelas pessoas», que «têm que ser motivadas», e criticou ainda os políticos por não dizerem a verdade ao País, considerando que Portugal «está na situação que está porque andaram a mentir».
Em conclusão, «o país é o resultado da nossa vontade».
Sem comentários:
Enviar um comentário