A NAÇÃO, com Lusa
O Presidente eleito de Cabo Verde prometeu no domingo à noite ser leal e frontal com o Governo cabo-verdiano, desdramatizando o facto de, pela primeira vez, um chefe de Estado ser de cor política diferente da do executivo.
No discurso de vitória, Jorge Carlos Fonseca, vencedor da segunda volta das eleições presidenciais de domingo
“Respeito o Governo legítimo de Cabo Verde (eleito nas legislativas de fevereiro deste ano)”, garantiu, avisando, porém, que a estabilidade política que muitos puseram em causa durante a campanha depende mais do executivo do que do chefe de Estado.
“Mas a estabilidade não significa que um Presidente da República tenha de estar sempre de acordo”, recordou, lembrando que os poderes de um chefe de Estado são para exercer sempre que seja posta em causa os interesses do país.
Na intervenção, cheia de agradecimentos, Fonseca reafirmou o compromisso que assumiu ao candidatar-se à chefia do Estado e prometeu ajudar no combate à pobreza, desemprego e insegurança, na reforma da Justiça e na afirmação do poder local, entre outros.
“Ser eleito presidente importa uma enorme responsabilidade, mas saberei merecer essa confiança e garanto a todos os cabo-verdianos, a todos os órgãos de soberania, que cumprirei escrupulosamente os meus compromissos eleitorais, sobretudo o de cooperar com o Governo com lealdade e no respeito pela Constituição e pelas leis”, disse.
“Serei um Presidente atento aos problemas do país e às grandes causas nacionais, como a democracia, liberdade e Constituição”, acrescentou.
Segundo afirmou, a democraciaem Cabo Verde precisa de ser “alargada”, razão pela qual prometeu que irá contribuir para “modernizá-la”, a par da reforma da Justiça, área em que dedicará especial atenção aos problemas que entopem o setor e que abrange também o “fenómeno da corrupção eleitoral”.
Desdramatizando as “confusões” instaladas com o levantamento de suspeições de irregularidades eleitorais registadas nos últimos dias da campanha e no dia de reflexão, Fonseca argumentou que as notícias vindas a público serviram à sua candidatura para “alertar e não para denunciar” situações pouco transparentes na altura.
Sobre o facto de ter obtido mais 35.000 votos do que na primeira volta, JCF respondeu que vieram de todo o lado e realçou que também o seu adversário conseguiu a proeza de aumentar os votos em mais de 30 mil.
“Nem sei bem ainda o que vou fazer agora”, desabafou, lembrando que o seu gabinete de director do Instituto de Ciências Sociais e Jurídicas que criou há uma década vai ficar sem a sua presença. “Vou sentir saudades”.
“Mas a estabilidade não significa que um Presidente da República tenha de estar sempre de acordo”, recordou, lembrando que os poderes de um chefe de Estado são para exercer sempre que seja posta em causa os interesses do país.
Na intervenção, cheia de agradecimentos, Fonseca reafirmou o compromisso que assumiu ao candidatar-se à chefia do Estado e prometeu ajudar no combate à pobreza, desemprego e insegurança, na reforma da Justiça e na afirmação do poder local, entre outros.
“Ser eleito presidente importa uma enorme responsabilidade, mas saberei merecer essa confiança e garanto a todos os cabo-verdianos, a todos os órgãos de soberania, que cumprirei escrupulosamente os meus compromissos eleitorais, sobretudo o de cooperar com o Governo com lealdade e no respeito pela Constituição e pelas leis”, disse.
“Serei um Presidente atento aos problemas do país e às grandes causas nacionais, como a democracia, liberdade e Constituição”, acrescentou.
Segundo afirmou, a democracia
Desdramatizando as “confusões” instaladas com o levantamento de suspeições de irregularidades eleitorais registadas nos últimos dias da campanha e no dia de reflexão, Fonseca argumentou que as notícias vindas a público serviram à sua candidatura para “alertar e não para denunciar” situações pouco transparentes na altura.
Sobre o facto de ter obtido mais 35.000 votos do que na primeira volta, JCF respondeu que vieram de todo o lado e realçou que também o seu adversário conseguiu a proeza de aumentar os votos em mais de 30 mil.
“Nem sei bem ainda o que vou fazer agora”, desabafou, lembrando que o seu gabinete de director do Instituto de Ciências Sociais e Jurídicas que criou há uma década vai ficar sem a sua presença. “Vou sentir saudades”.
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