EXPRESSO DAS ILHAS - INFORPRESS
Na Cidade da Praia, a afluência da população às urnas para escolher o próximo presidente da República tem sido fraca. Foi o que constatou uma equipa de reportagem do Expresso das Ilhas, que fez uma ronda pela Cidade.
Esta manhã, na Cidade da Praia, a afluência às urnas era muito fraca, o que pode indicar que a abstenção poderá ser elevada nesta segunda volta das eleições presidenciais.
Esta manhã, na Cidade da Praia, a afluência às urnas era muito fraca, o que pode indicar que a abstenção poderá ser elevada nesta segunda volta das eleições presidenciais.
As condições meteorológicas também poderão contribuir para a fraca afluência, na medida em que a chuva pode desmobilizar muitos eleitores.
Recorde-se que nas eleições de 7 de Agosto, a taxa de participação no acto eleitoral foi de 53.20 por cento, o que significa que dos 305.038 eleitores inscritos, no país e na diáspora, apenas 162.165 cabo-verdianos votaram.
Recorde-se que nas eleições de 7 de Agosto, a taxa de participação no acto eleitoral foi de 53.20 por cento, o que significa que dos 305.038 eleitores inscritos, no país e na diáspora, apenas 162.165 cabo-verdianos votaram.
No território nacional, a taxa mais alta de abstenção registou-se no Sal com 57 por cento, seguido de São Vicente com 53.9 por cento, São Nicolau com 44.8 por cento, Brava com 44.6 por cento, Santiago Sul com 44.3 por cento e Santiago Norte com 44.1 por cento.
O Fogo, com 39.9 por cento, foi a ilha onde menor taxa de abstenção se registou no sufrágio da primeira volta, depois foi Santo Antão com 38.4 por cento. No Maio e na Boa Vista, a taxa de não votantes foi de 43.7.
Na diáspora crioula, a Europa e o resto do mundo bateu o ‘record' com 76.1 por cento de eleitores que não compareceram às urnas, enquanto na América não votaram 45.7 por cento dos eleitores inscritos. Em África, não participaram no acto eleitoral 44.5 por cento dos cabo-verdianos inscritos nos cadernos eleitorais.
Concorrem a esta segunda volta das eleições presidenciais Jorge Carlos Fonseca, apoiado pelo MpD (oposição), que, na primeira volta, obteve a preferência de 60.438 votos, representando 37.3 por cento dos votos expressos. Manuel Inocêncio Sousa, que tem o apoio do PAICV (poder), conseguiu 51.970 votos (32 por cento).
Para trás, estes dois finalistas das presidenciais 2011 deixaram o auto-intitulado "candidato da cidadania", Aristides Lima, com 44.500 votos (27.4 por cento) e o auto-proclamado "candidato do povo, com o povo e para o povo", Joaquim Jaime Monteiro, com três mil 169 votos (2 por cento).
*Fotos de Ulisses Moreira
Sem comentários:
Enviar um comentário