quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Huambo: Milhares de pessoas recebem Presidente da República na estação do comboio




ANGOLA PRESS

Huambo – Milhares de pessoas receberam, hoje (terça-feira), o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, na estação principal do comboio da cidade do Huambo, no âmbito da sua visita de algumas horas à província.

O chefe de Estado angolano,   acompanhado da primeira-dama, Ana Paula dos Santos, embarcou da subestação do São Pedro, onde o comboio se encontrava desde as  6 horas da manhã, proveniente do município do Cubal, província de Benguela, com cerca de 200 passageiros, entre ministros, jornalistas, funcionários do Ministério dos Transportes e trabalhadores do Caminho-de-Ferro de Benguela.
  
A propósito do reinício da circulação do comboio, no percurso Benguela/Huambo, a cidadã Maria Flora disse que o facto representa um grande ganho para a população da região, porquanto permitirá a transportação de pessoas e bens sem sobressaltos.
 
“O comboio, que hoje voltou a apitar na cidade do Huambo, é uma mais-valia para todos nós, visto que estamos numa fase de reconstrução, e o material necessário chegará à província em maior quantidade", realçou.

Presidente anuncia chegada para breve do comboio ao Bié e Moxico

Huambo – O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, afirmou hoje (terça-feira) que o processo de criação de  serviços não vai parar por aqui, tendo anunciado que a próxima meta é a província do Bié, "depois chegaremos ao Moxico (Luena) e iremos até a fronteira”.

“É assim que o país tem que ir para frente. Tem que caminhar”, acrescentou o Chefe de Estado angolano, quando falava a milhares de pessoas no Largo Doutor António Agostinho Neto, depois da reinauguração da estação e o reinício da circulação do comboio através do Caminho-de-ferro de Benguela (CFB).

Também “reinauguramos o aeroporto, ora todos esses serviços que estamos a criar agora criam empregos”, referiu o estadista no quadro de uma visita de trabalho de algumas horas à província do Huambo.

Lembrou que no tempo colonial eram mais de 14 mil trabalhadores no Caminho-de-ferro de Benguela, e que hoje só estão cerca de mil funcionários.

“Portanto vamos ter vagas. É necessário que os mais jovens se interessem por essa profissão para serem bons ferroviários que frequentem cursos de formação profissional e técnicos que ajudem o país a restabelece-se e crescer”, sublinhou.

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