ANGOLA PRESS
Huambo – Milhares de pessoas receberam, hoje (terça-feira), o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, na estação principal do comboio da cidade do Huambo, no âmbito da sua visita de algumas horas à província.
O chefe de Estado angolano, acompanhado da primeira-dama, Ana Paula dos Santos, embarcou da subestação do São Pedro, onde o comboio se encontrava desde as 6 horas da manhã, proveniente do município do Cubal, província de Benguela, com cerca de 200 passageiros, entre ministros, jornalistas, funcionários do Ministério dos Transportes e trabalhadores do Caminho-de-Ferro de Benguela.
A propósito do reinício da circulação do comboio, no percurso Benguela/Huambo, a cidadã Maria Flora disse que o facto representa um grande ganho para a população da região, porquanto permitirá a transportação de pessoas e bens sem sobressaltos.
“O comboio, que hoje voltou a apitar na cidade do Huambo, é uma mais-valia para todos nós, visto que estamos numa fase de reconstrução, e o material necessário chegará à província em maior quantidade", realçou.
Presidente anuncia chegada para breve do comboio ao Bié e Moxico
Huambo – O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, afirmou hoje (terça-feira) que o processo de criação de serviços não vai parar por aqui, tendo anunciado que a próxima meta é a província do Bié, "depois chegaremos ao Moxico (Luena) e iremos até a fronteira”.
“É assim que o país tem que ir para frente. Tem que caminhar”, acrescentou o Chefe de Estado angolano, quando falava a milhares de pessoas no Largo Doutor António Agostinho Neto, depois da reinauguração da estação e o reinício da circulação do comboio através do Caminho-de-ferro de Benguela (CFB).
Também “reinauguramos o aeroporto, ora todos esses serviços que estamos a criar agora criam empregos”, referiu o estadista no quadro de uma visita de trabalho de algumas horas à província do Huambo.
Lembrou que no tempo colonial eram mais de 14 mil trabalhadores no Caminho-de-ferro de Benguela, e que hoje só estão cerca de mil funcionários.
“Portanto vamos ter vagas. É necessário que os mais jovens se interessem por essa profissão para serem bons ferroviários que frequentem cursos de formação profissional e técnicos que ajudem o país a restabelece-se e crescer”, sublinhou.
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