sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Macau: Turismo é chave da estabilidade económica da Região -- Chefe do Executivo




FV - LUSA

Macau, China, 11 ago (Lusa) -- O chefe do Governo de Macau reafirmou hoje o objetivo de aumentar o número de visitantes internacionais e transformar a região num centro de lazer e turismo mundial ao justificar a estabilidade económica com o setor turístico.

"No primeiro semestre de 2011, face aos fatores complexos do exterior, a nossa situação económica continua estável, e isto graças ao desenvolvimento gerado pelo setor turístico", disse Chui Sai On na Assembleia Legislativa de Macau, ao sublinhar que, "com o desenvolvimento contínuo do primeiro semestre a Região registou mais de 13 milhões de visitantes, ou seja, um aumento anual de 8,3 por cento".

Na sessão de perguntas e respostas aos deputados, o chefe do executivo salientou que, apesar de a "economia vir a enfrentar muitas dificuldades, Macau é já uma cidade turística regional".

"Temos 25 projetos nos cursos de formação turística, que demonstram que temos uma certa base consolidada, além do desenvolvimento da vertente de lazer, com mais museus e desporto para todos", observou o chefe do Executivo, não obstante admitir que "o jogo já é dominante".

Chui Sai On defendeu que, para Macau ser um centro mundial de turismo e passar do nível regional para o internacional, a Região tem de "congregar esforços para a internacionalização dos visitantes".

"Temos de diversificar as fontes de turismo a nível mundial porque mais de 90 por cento provêm da China Continental, Hong Kong e Taiwan. Já temos marca regional e influência a nível regional. Temos pontos de intercâmbio de diferentes culturas e essa é uma das nossas vantagens", declarou, ao insistir que o território deve "aproveitar a cooperação com Hong Kong e Cantão a nível turístico", tal como definido no plano de desenvolvimento governamental.

Entre as matérias abordadas por Chui Sai On na Assembleia Legislativa de Macau, destaque para o arranque das novas infraestutruturas de acesso à região, como a abertura do posto fronteiriço com a China Continental durante 24 horas atualmente em estudo, e a futura ponte Hong Kong-Cantão--Macau, as quais vão ter impactos no circulação das pessoas a nível regional e internacional e no volume de visitantes do território sob administração chinesa.

O chefe do executivo salientou ainda o desenvolvimento do parque industrial da Ilha da Montanha, onde será criado um centro de medicina tradicional chinesa.

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