ÁFRICA 21
“Não tenho conhecimento de alguma vez um visto emitido em Angola ter sido posto em causa e, caso se fale de visto falso estamos perante uma fraude. Portanto, há aqui qualquer coisa que não está bem".
Luanda – O ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Baloi, disse quarta-feira, em Luanda, que o Governo vai revisitar a questão da emissão de vistos de entradas com Angola, para evitar o embaraço de repatriamento de cidadãos moçambicanos com vistos devidamente cedidos pelas autoridades angolanas, informa a agência AIM.
O Chefe da diplomacia de Moçambique reagia assim ao repatriamento por parte das autoridades de migração angolanas de dois jornalistas moçambicanos que haviam se deslocado àquele país para participar numa conferência organizada pelo centro local de Formação de Jornalistas.
Baloi disse ser “lamentável” que os jornalistas Joana Macie, do “Notícias”, e Manuel Cossa, do semanário “Magazine Independente”, tenham sido impedidos de entrar em Angola quando tinham vistos emitidos a partir de Luanda.
“Não tenho conhecimento de alguma vez um visto emitido em Angola ter sido posto em causa e, caso se fale de visto falso estamos perante uma fraude. Portanto, há aqui qualquer coisa que não está bem e que precisa de ser clarificada”, disse Baloi.
Enquanto esta questão não ser clarificada, Baloi apelou a todos os moçambicanos que pretendem visitar Angola para, transitoriamente, informarem a embaixada moçambicana naquele país [Angola], para se evitar este tipo de tratamento.
De referir que os jornalistas moçambicanos nem sequer lhes foi permitido manter contacto com os colegas com que viajaram para Luanda e muito menos com a Embaixada de Moçambiqueem Angola.
“Digo transitoriamente porque os moçambicanos estão livres de viajarem para onde quiserem, livremente e quando querem. Enquanto decorre o processo para a clarificação deste caso é bom que a embaixada seja informada”, disse o diplomata.
“Nestes casos o papel da embaixada [de Moçambique] é velar pela integridade dos nossos cidadãos, porque existem o serviços consulares para esse efeito. Vamos falar com o embaixador para sabermos o que teria acontecido", prometeu Baloi.
Sobre as implicações deste incidente nas relações entre os dois países, Baloi disse tratar-se de um acto meramente de migração que nada tem a ver com as relações entre os dois países. Porém, lamentou o sucedido, indicando ser “aborrecido, porque as pessoas organizaram-se previamente para a viagem”.
"Este assunto é preocupante para o Governo moçambicano, porque tem acontecido com alguma regularidade e há muitos cidadãos a se queixarem de Angola e esta e uma oportunidade para, em conjunto, aprofundarmos mais o assunto”, admitiu.
O Chefe da diplomacia de Moçambique reagia assim ao repatriamento por parte das autoridades de migração angolanas de dois jornalistas moçambicanos que haviam se deslocado àquele país para participar numa conferência organizada pelo centro local de Formação de Jornalistas.
Baloi disse ser “lamentável” que os jornalistas Joana Macie, do “Notícias”, e Manuel Cossa, do semanário “Magazine Independente”, tenham sido impedidos de entrar em Angola quando tinham vistos emitidos a partir de Luanda.
“Não tenho conhecimento de alguma vez um visto emitido em Angola ter sido posto em causa e, caso se fale de visto falso estamos perante uma fraude. Portanto, há aqui qualquer coisa que não está bem e que precisa de ser clarificada”, disse Baloi.
Enquanto esta questão não ser clarificada, Baloi apelou a todos os moçambicanos que pretendem visitar Angola para, transitoriamente, informarem a embaixada moçambicana naquele país [Angola], para se evitar este tipo de tratamento.
De referir que os jornalistas moçambicanos nem sequer lhes foi permitido manter contacto com os colegas com que viajaram para Luanda e muito menos com a Embaixada de Moçambique
“Digo
“Nestes casos o papel da embaixada [de Moçambique] é velar pela integridade dos nossos cidadãos, porque existem o serviços consulares para esse efeito. Vamos falar com o embaixador para sabermos o que teria acontecido", prometeu Baloi.
Sobre as implicações deste incidente nas relações entre os dois países, Baloi disse tratar-se de um acto meramente de migração que nada tem a ver com as relações entre os dois países. Porém, lamentou o sucedido, indicando ser “aborrecido, porque as pessoas organizaram-se previamente para a viagem”.
"Este assunto é preocupante para o Governo moçambicano, porque tem acontecido com alguma regularidade e há muitos cidadãos a se queixarem de Angola e esta e uma oportunidade para, em conjunto, aprofundarmos mais o assunto”, admitiu.
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