JOSÉ LUÍS SEIXAS – DESTAK, opinião - 27 julho
Um mês de apaziguamento interno, de medidas corajosas e de esperança renascida e eis que, inopinadamente (ou talvez não), o Governo repristina vícios antigos. A Administração da CGD é apetecível. Mesmo em crise. Ou em tempo de privatizações sectoriais.
Não se discutem as competências, os méritos e os curricula de todos e cada um dos membros da excessivamente vasta equipa de governo da instituição. Discute-se, sim, a lógica de areópago que continua a impor-se a quem decide. São estes e não outros. São identificações externas de interesses poderosos, de partidos poderosos, de centrais de influência poderosas.
Passos Coelho rompeu com esta lógica espúria na composição da sua equipa. Ganhou crédito e criou expectativas superiores às que até então gerara. Por isso não se compreende este tropeção. Não que esteja em risco a gestão da Caixa. Mas por ser mais do mesmo e do mesmo de que estamos todos fartos.
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