PMA - LUSA
Maputo, 23 ago (Lusa) - O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, defendeu hoje a necessidade de uma maior produtividade por parte do aparelho do Estado, como um "dos fatores para a vitória contra a pobreza no país".
Armando Guebuza fez esta declaração durante o discurso de encerramento do Conselho de Ministros Alargado, que além dos membros do Governo teve a participação de governadores provinciais e de quadros do partido no poder, FRELIMO.
"Além do enfoque que os funcionários públicos devem dar ao aumento à produção, a produtividade também deve estar no centro da sua atuação, como um dos vários fatores que contribuem na vitória contra a pobreza", sublinhou o chefe de Estado moçambicano.
Depois de dar a sua definição de produtividade, Armando Guebuza passou ao exemplo: "se o funcionário público tramitava 15 casos por dia, deve aumentar a sua produtividade para 20 a 25 casos por dia".
A boa gestão dos recursos à disposição do Estado, realçou o Presidente moçambicano, é também um dos pilares para o país superar os desafios com que se debate.
"Têm sido dados passos decisivos para o combate à pobreza, mas é necessário que o processo de desenvolvimento em curso seja endógeno, sustentável e liderado pelo povo", frisou Armando Guebuza.
Tal como no discurso de abertura do encontro, o chefe de Estado moçambicano referiu-se novamente à questão da terra, salientando o imperativo de "os moçambicanos assumirem um papel liderante e decisivo na gestão da terra".
"Devemos incentivar a parceria entre as entidades públicas e privadas na promoção do investimento interno e externo, para a valorização da terra, mas os moçambicanos devem assumir um papel decisivo nesse processo", afirmou Armando Guebuza.
O tema da terra dominou os dois dias do Conselho de Ministros Alargado, num momento em que está no centro do debate público em Moçambique a concessão de 60 mil quilómetros quadrados feita pelo Governo a agricultores brasileiros.
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