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Díli, 30 ago (Lusa) -- O vice-primeiro-ministro de Timor-Leste, José Luís Guterres, lembrou hoje, dia em que se assinalada o 12.º aniversário do referendo da independência, a coragem de todos os timorenses que através do "lápis e da caneta" decidiram o futuro do país.
"30 de agosto é um dia importante para a história do povo de Timor-Leste. Foi o dia em que por meio do lápis e da caneta o povo de Timor-Leste decidiu o seu futuro", afirmou o vice-primeiro-ministro timorense.
José Luís Guterres falava à Agência Lusa à margem na cerimónia de apresentação das futuras instalações do arquivo e museu da resistência timorense, que deverá ser inaugurado em maio do próximo ano.
"Hoje comemoramos, lembrando todos aqueles que participaram na votação, porque naquela altura foi preciso muita coragem para ir às urnas, havia assassinatos, ameaças de toda a ordem, por isso, àqueles que com coragem e voluntariamente lá estiveram e votaram para que este país fosse independente, nós prestamos toda a homenagem", sublinhou José Luís Guterres.
Para o vice-primeiro-ministro, celebrar o "30 de agosto no museu da resistência torna o dia ainda mais memorável".
"O Museu da Resistência representa a história daquilo que foi a luta do povo de Timor-Leste e é extremamente importante que as novas gerações e as presentes saibam aquilo que os outros fizeram para eles terem liberdade", disse.
O chefe das Forças de Defesa de Timor-Leste, major-general Taur Matan Ruak, destacou que 12 anos depois do referendo é preciso "pensar no futuro, pensar como desenvolver o país e em como transmitir a memória aos mais jovens".
Sobre o museu, que fez a sua primeira exposição há dez anos, o major-general disse que é uma forma de "homenagear todos aqueles que deram a vida pelo país e o povo de Timor-Leste".
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