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Jacob Zuma disse que as potências ocidentais minaram os esforços e as iniciativas da UA destinados a enfrentar a situação na Líbia.
Cidade do Cabo - O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, declarou terça-feira (23) na Cidade do Cabo (África do Sul) que numerosas vidas teriam sido salvas se a União Africana (UA) fosse autorizada a levar a cabo a sua missão na Líbia.
Zuma juntou-se assim ao seu predecessor Thabo Mbeki, que disse, domingo último, na Cimeira "África Acorda", em Bloemfontein (África do Sul), que este conflito poderia ter terminado mais cedo se o Ocidente tivesse escutado os dirigentes africanos.
Ele considerou que os dirigentes africanos foram contornados pelas grandes potências que decidiram a instauração duma zona de exclusão aérea sobre a Líbia impedindo os medianeiros africanos de fazer o seu trabalho.
Ao dirigir-se nesta terça-feira à imprensa na Cidade do Cabo, Jacob Zuma disse que as potências ocidentais minaram os esforços e as iniciativas da UA destinados a enfrentar a situação na Líbia.
Zuma, que se avistou com o Presidente do Gana, John Atta Mills, nesta terça-feira de manhã, indicou que a situação na Líbia resulta da anulação do papel do continente africano pelas grandes potências na busca duma solução pacífica.
"Numerosas perdas de vidas humanas teriam sido evitadas, sublinhou o estadista sul-africano, anunciando uma reunião do Conselho de Segurança e Paz (CSP) da UA, prevista para quinta e sexta-feirasem Addis Abeba , na Etiópia, para falar da crise política neste país da África do Norte.
O Presidente sul-africano tentou resolver esta crise que dura há seis meses, mas as suas duas missões pessoais efetuadas este ano em Tripoli não surtiram efeito.
Por outro lado, o Governo sul-africano reafirmou não poder facilitar a saída de Muamar Kadhafi da Líbia, enquanto signatário do tratado que institucionaliza o Tribunal Penal Internacional (TPI).
Zuma juntou-se assim ao seu predecessor Thabo Mbeki, que disse, domingo último, na Cimeira "África Acorda", em Bloemfontein (África do Sul), que este conflito poderia ter terminado mais cedo se o Ocidente tivesse escutado os dirigentes africanos.
Ele considerou que os dirigentes africanos foram contornados pelas grandes potências que decidiram a instauração duma zona de exclusão aérea sobre a Líbia impedindo os medianeiros africanos de fazer o seu trabalho.
Ao dirigir-se nesta terça-feira à imprensa na Cidade do Cabo, Jacob Zuma disse que as potências ocidentais minaram os esforços e as iniciativas da UA destinados a enfrentar a situação na Líbia.
Zuma, que se avistou com o Presidente do Gana, John Atta Mills, nesta terça-feira de manhã, indicou que a situação na Líbia resulta da anulação do papel do continente africano pelas grandes potências na busca duma solução pacífica.
"Numerosas perdas de vidas humanas teriam sido evitadas, sublinhou o estadista sul-africano, anunciando uma reunião do Conselho de Segurança e Paz (CSP) da UA, prevista para quinta e sexta-feiras
O Presidente sul-africano tentou resolver esta crise que dura há seis meses, mas as suas duas missões pessoais efetuadas este ano em Tripoli não surtiram efeito.
Por outro lado, o Governo sul-africano reafirmou não poder facilitar a saída de Muamar Kadhafi da Líbia, enquanto signatário do tratado que institucionaliza o Tribunal Penal Internacional (TPI).
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