INFORPRESS - LUSA
Lisboa, 05 Set (Inforpress) – Um dos líderes dos protestos contra o Presidente angolano no sábado em Luanda, detido pela polícia e cujo paradeiro era desconhecido, está na esquadra do bairro do Prenda, nos arredores da capital, disse hoje fonte familiar.
Em declarações por telefone a partir de Luanda, Luísa, mãe do "rapper" Dionísio "Carbono" Casimiro, um dos principais organizadores da manifestação pela destituição do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, disse à Agência Lusa que falou com o filho hoje de manhã.
"Foi ele que me ligou (…). Disse-me que estava bem... mas ele tem que dizer isso, não é? Outras informações não pode dar. Mesmo que esteja mal, não pode dizer", disse, adiantando que o filho lhe disse que estava na esquadra do bairro do Prenda, no antigo município da Mayanga, arredores de Luanda.
"Foi ele que me ligou (…). Disse-me que estava bem... mas ele tem que dizer isso, não é? Outras informações não pode dar. Mesmo que esteja mal, não pode dizer", disse, adiantando que o filho lhe disse que estava na esquadra do bairro do Prenda, no antigo município da Mayanga, arredores de Luanda.
Dionísio "Carbono" Casimiro foi detido no sábado na sequência de confrontos com a polícia durante uma manifestação a pedir a destituição do Presidente angolano, no poder há 32 anos.
Terão sido ainda detidas outras 24, segundo a polícia, a 50 pessoas, segundo fontes próximas dos manifestantes, sendo o paradeiro de vários organizadores do protesto desconhecido desde essa altura.
O advogado Luís Fernandes Nascimento disse hoje à Agência Lusa, por telefone a partir de Luanda, que outro dos líderes do movimento contestatário, Adolfo Miguel André, está também detido na mesma esquadra depois de ter recebido assistência hospitalar.
Pelo menos três manifestantes deram entrada inanimados no hospital, adiantou o advogado, acrescentando que poderá haver mais feridos.
Terão sido ainda detidas outras 24, segundo a polícia, a 50 pessoas, segundo fontes próximas dos manifestantes, sendo o paradeiro de vários organizadores do protesto desconhecido desde essa altura.
O advogado Luís Fernandes Nascimento disse hoje à Agência Lusa, por telefone a partir de Luanda, que outro dos líderes do movimento contestatário, Adolfo Miguel André, está também detido na mesma esquadra depois de ter recebido assistência hospitalar.
Pelo menos três manifestantes deram entrada inanimados no hospital, adiantou o advogado, acrescentando que poderá haver mais feridos.
Luís Fernandes Nascimento disse à Lusa que os detidos estão divididos por várias esquadras e que ainda não se sabe quando é que serão presentes ao juiz.
"Não há uma hora marcada. O que sei é que de momento não saiu nenhum carro da polícia para o tribunal", disse, acrescentando que quando isso acontecer irá ao tribunal para se constituir representante legal dos detidos.
"Trata-se de um julgamento sumário. É um tipo de processo que tem que ser resolvido em uma semana e achamos que não há razão para que não se inicie hoje. Se não tiver início hoje, teremos que pedir a libertação dos detidos porque é ilegal a manutenção da prisão", disse.
"Não há uma hora marcada. O que sei é que de momento não saiu nenhum carro da polícia para o tribunal", disse, acrescentando que quando isso acontecer irá ao tribunal para se constituir representante legal dos detidos.
"Trata-se de um julgamento sumário. É um tipo de processo que tem que ser resolvido em uma semana e achamos que não há razão para que não se inicie hoje. Se não tiver início hoje, teremos que pedir a libertação dos detidos porque é ilegal a manutenção da prisão", disse.
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