JORNAL DE NOTÍCIAS - ontem
O julgamento de 21 jovens detidos no sábado na sequência de uma manifestação contra o presidente José Eduardo dos Santos foi interrompido ao final da tarde de hoje devido a uma falha de electricidade no tribunal.
A quebra de luz levou à suspensão do interrogatório de dois dos 21 arguidos que faltavam ouvir, e será retomado mal seja restabelecido o fornecimento de energia eléctrica ao edifício, onde ainda serão ouvidas sete testemunhas e cinco agentes da polícia.
O aparato policial junto ao tribunal de Luanda foi hoje reforçado para a apresentação em juízo dos jovens participantes na manifestação contra o presidente angolano.
No sábado foram detidos em Luanda 21 jovens que se manifestaram contra o presidente José Eduardo dos Santos, num tumulto que originou ferimentos em manifestantes, bem como em jornalistas que faziam a cobertura dos protestos.
Os 21 jovens detidos sábado pela polícia regressaram hoje a tribunal, depois de terem sido presentes ao juiz pela primeira vez na terça-feira.
Contrariamente ao que aconteceu então, hoje não foi permitida a entrada de jornalistas na sala de audiências.
A polícia anunciou a detenção de 24 pessoas, mas fontes próximas dos manifestantes falam em 50 detidos e a associação Human Rights Watch denunciou terça-feira que pelo menos 30 permaneciam incontactáveis ou em paradeiro desconhecido.
Na terça-feira, 21 dos detidos foram presentes a um juiz para julgamento sumário, adiado para hoje.
- 2 horas depois
Julgamento de manifestantes retomado com restabelecimento de energia
LUSA
Lisboa, 08 set (Lusa) - O julgamento de 21 jovens detidos no sábado na sequência de uma manifestação contra o presidente José Eduardo dos Santos já foi retomado, depois de ter sido interrompido devido a uma falha de eletricidade no tribunal.
A sessão retomou com a audição do último dos acusados, Carbono Casimiro. Ainda falta ouvir sete testemunhas e cinco agentes da polícia.
No sábado foram detidos em Luanda 21 jovens que se manifestaram contra o presidente José Eduardo dos Santos, num tumulto que originou ferimentos em manifestantes, bem como em jornalistas que faziam a cobertura dos protestos.
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