EMYP - LUSA
Maputo, 27 set (lusa) -- O número anual de vítimas mortais de acidentes rodoviários em Moçambique equipara-se aos níveis de mortalidade provocados por epidemias e doenças como o HIV/SIDA, revelou o vice-comandante da polícia moçambicana, Basílio Monteiro.
Desde o início do ano, pelo menos 1179 pessoas perderam a vida nas estradas moçambicanas e mais de 1820 vão ficar com sequelas para o resto das suas vidas, números que espelham as consequências dos 2350 acidentes rodoviários registados durante este período.
Apesar de considerar que os dados de sinistralidade rodoviária atuais apontam para uma redução do número de casos, o vice-comandante da Polícia Republicana de Moçambique (PRM) considerou, recentemente, que o impacto do fenómeno equipara-se ao de epidemias e doenças como o HIV/SIDA ou a malária.
Hoje, o porta-voz do Comando-geral da PRM, Pedro Cossa, avançou com novos números de sinistros rodoviários ocorridos durante a semana passada.
Só na província de Maputo, pelo menos 30 pessoas morreram e mais de 70 ficaram feridas, como consequência dos 56 acidentes registados nos últimos sete dias.
O elevado índice de mortalidade nas estradas de Moçambique tem gerado preocupações no seio do governo moçambicano.
No passado dia 24 de setembro, entrou em vigor um novo código da estrada em Moçambique que prevê coimas mais elevadas e penas de prisão para os transgressores dos limites de velocidade e níveis legais de consumo de álcool, entre outros.
Sem comentários:
Enviar um comentário