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A presidente Dilma Rousseff defendeu hoje a entrada do Estado Palestino como membro oficial das Nações Unidas, durante abertura da 66ª Assembleia Geral da organização, realizada em Nova Iorque.
“Lamento ainda não poder saudar desta tribuna o ingresso pleno da Palestina como membro das Nações Unidas”, afirmou a presidente brasileira, após dar as boas vindas ao Sudão do Sul.
Dilma defendeu que o reconhecimento ampliará as possibilidades de uma paz duradoura no Médio Oriente.
“Assim como a maioria dos países nessa Assembleia, acreditamos que é chegado o momento de ver a Palestina aqui representada a pleno título”, acrescentou.
Ao defender valores como a paz e o diálogo, a líder brasileira destacou que no seu país descendentes de árabes e judeus são compatriotas e convivem em harmonia “como deve ser”.
O Brasil reconheceu oficialmente o Estado Palestino em dezembro de 2010, sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Com a decisão, a representação em Brasília da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), fundada em 1979, passou a ter o status de embaixada.
Dilma é a primeira mulher a abrir uma Assembleia Geral das Nações Unidas desde a criação do organismo internacional, em 1947.
Com a menção ao Estado Palestino, a presidente cria um novo marco histórico em torno do tema. Na primeira audiência do organismo, o brasileiro Oswaldo Aranha, então representante brasileiro na Assembleia, defendera a criação de um Estado para Israel.
*Foto EPA
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