LAS - LUSA
Maputo, 17 out (Lusa) - A evocação dos 25 anos da morte do primeiro Presidente moçambicano, Samora Machel, arranca hoje em Mbuzini, região sul-africana onde a 19 de outubro de 1986 caiu o avião presidencial que o transportava da Zâmbia para Maputo.
Uma sessão solene, na qual se prevê a presença dos presidentes de Moçambique, Armando Guebuza, e da África do Sul, Jacob Zuma, e de mais cerca de cinco mil convidados, realiza-se naquele local, onde no mesmo desastre perderam a vida outras 33 pessoas que integravam a comitiva de Machel.
Um quarto de século depois permanece o mistério em torno da queda do Tupolev, nunca desfeito nos diversos inquéritos aos acontecimentos, e que mantém acesas as acusações de Moçambique ao regime de "apartheid" que então vigorava na África do Sul ou as dos dos dirigentes sul-africanos da época aos "erros" da tripulação soviética.
O ponto alto da evocação da vida e obra de Samora Machel, a quem Moçambique dedica todo o corrente ano, ocorrerá na quarta-feira em Maputo, com o descerramento de uma estátua na praça da Independência.
A estátua, de grandes dimensões e produzida na Coreia do Norte, já se encontra há dias na capital moçambicana, embora coberta, e no seu descerramento está prevista a presença da Presidente brasileira Dilma Roussef que, nesse dia, inicia uma visita oficial a Moçambique.
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