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Díli, 04 out (Lusa) - O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, disse hoje à Agência Lusa que no "plano puramente pessoal" diria que não se recandidata ao cargo nas presidenciais de 2012, mas referiu que até janeiro vai anunciar a sua decisão.
"Devo dizer que não tenho refletido muito nesta matéria. Ainda não é tempo para (...) uma decisão definitiva. No plano pessoal, se eu reagisse, digamos, no plano puramente pessoal, eu diria hoje que não me recandidato", afirmou o chefe de Estado timorense.
Ramos-Horta sublinhou, contudo, que tem de pôr na "balança muitas considerações" e pensar nas "obrigações para com o país" e ainda consultar pessoas que deve consultar.
"Na altura, tomarei uma decisão", disse.
Questionado sobre quando tomaria a decisão, o Presidente timorense afirmou que o mais tardar será em janeiro.
"O mais tardar teria de ser em janeiro que eu teria de comunicar ao povo qual o caminho que vou seguir", disse.
Sobre as questões relacionadas com a segurança nas eleições de 2012, José Ramos-Horta afirmou não ter qualquer preocupação e considerou que vão decorrer com total "tranquilidade e civismo".
"A minha única preocupação é a inflação de partidos políticos. Eu tenho apelado para o bom senso do eleitorado e para não dispersarem votos e não esbanjarem votos em partidos surgidos à última da hora, porque a dispersão de votos em muitos partidos leva à necessidade de coligações numerosas que levam à instabilidade política, à ineficácia do Governo", afirmou.
Segundo Ramos-Horta, o eleitorado deve "concentrar a atenção em três, quatro partidos no máximo".
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