António Ferrari - TVI 24 - 19: 56
Pessoas de todas as idades, famílias inteiras, operários, empresários, estudantes, desempregados, bolseiros saíram à rua
A vizinha capital de Madrid foi mais uma das muitas cidades que, neste sábado, se juntaram à onda mundial de protestos contra as medidas de austeridade. Os «indignados», como ficaram conhecidos os manifestantes nas últimas semana, envergam cartazes de protesto contra o actual modelo político e económico que governa o mundo ocidental.
Mensagens como «otro mundo es posible» ou «dictadura de mercados, no!» encheram a enorme rua de Alcalá, via nevrálgica da capital espanhola.
Tal como outras setecentas cidades do mundo inteiro, muitos milhares de madrilenos não faltaram à convocatória do movimento 15 M, que desde Março passado tem agregado inúmeros movimentos cívicos para protestar contra a actual crise financeira e a actual situação económica de Espanha. Afinal, tudo começou aqui.
O movimento organizou-se por assembleias de bairro que desfilaram pela capital espanhola ao longo da tarde. Os partidos políticos e os sindicatos ficam de fora deste protesto, mas todos foram convocados para se manifestarem individualmente. Isto numa altura em que a taxa de desemprego insiste em ficar perto dos 20%, a economia continua a arrefecer, e estamos a poucas semanas das eleições legislativas que, ao que tudo indica, irão conduzir a uma mudança de executivo depois de oito anos de governação socialista.
Pessoas de todas as idades, famílias inteiras, operários, empresários, estudantes, desempregados, bolseiros saíram à rua para depois se juntarem na mítica praça de Cibeles, no centro de Madrid, marcharam até à praça do sol, o quilómetro zero de Espanha.
«Sou uma indignada, penso que os políticos nos estão a enganar» explica-nos Araceli Terol, madrilena de gema, que está de passagem por Madrid, cidade que deixou há três anos para procurar uma vida melhor. É cada vez mais difícil para os jovens encontrarem um trabalho. «Parece mentira que no século XXI a minha geração tenha menos oportunidades que a dos nossos pais. Parece impossível», diz-nos Sara Bartolomé, 29 anos, desempregada há mais de quatro meses.
Mensagens como «otro mundo es posible» ou «dictadura de mercados, no!» encheram a enorme rua de Alcalá, via nevrálgica da capital espanhola.
Tal como outras setecentas cidades do mundo inteiro, muitos milhares de madrilenos não faltaram à convocatória do movimento 15 M, que desde Março passado tem agregado inúmeros movimentos cívicos para protestar contra a actual crise financeira e a actual situação económica de Espanha. Afinal, tudo começou aqui.
O movimento organizou-se por assembleias de bairro que desfilaram pela capital espanhola ao longo da tarde. Os partidos políticos e os sindicatos ficam de fora deste protesto, mas todos foram convocados para se manifestarem individualmente. Isto numa altura em que a taxa de desemprego insiste em ficar perto dos 20%, a economia continua a arrefecer, e estamos a poucas semanas das eleições legislativas que, ao que tudo indica, irão conduzir a uma mudança de executivo depois de oito anos de governação socialista.
Pessoas de todas as idades, famílias inteiras, operários, empresários, estudantes, desempregados, bolseiros saíram à rua para depois se juntarem na mítica praça de Cibeles, no centro de Madrid, marcharam até à praça do sol, o quilómetro zero de Espanha.
«Sou uma indignada, penso que os políticos nos estão a enganar» explica-nos Araceli Terol, madrilena de gema, que está de passagem por Madrid, cidade que deixou há três anos para procurar uma vida melhor. É cada vez mais difícil para os jovens encontrarem um trabalho. «Parece mentira que no século XXI a minha geração tenha menos oportunidades que a dos nossos pais. Parece impossível», diz-nos Sara Bartolomé, 29 anos, desempregada há mais de quatro meses.
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