DESTAK - LUSA
O soldado Gilad Shalit, que foi libertado esta manhã pelo Hamas, será acolhido na base aérea de Tel Nof, no sul de Israel, onde é aguardado pelo primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e será recebido pelos pais.
Fontes militares israelitas indicaram que o soldado Gilad Shalit foi libertado e transferido para o Egito onde um oficial israelita o irá buscar e verificar o seu estado de saúde para depois ser transferido para território israelita.
Gilad Shalit, de 25 anos, será acolhido na base aérea de Tel Nof.
As autoridades israelitas prometeram uma "receção discreta, respeitando as necessidades do soldado e da sua família".
O soldado israelita, que também detém a nacionalidade francesa, foi capturado por um comando israelita a 25 de junho.
Gilad Shalit foi trocado pelo primeiro contingente de 447 prisioneiros palestinianos, dando seguimento ao acordado entre o Hamas e o governo israelita.
O acordo previa a troca do soldado israelita por 1.027 prisioneiros palestinianos.
Segundo a AFP, três dirigentes do Hamas - Ezzat al-Rishq, Moussa Abou Marzouk e cheikh Saleh al-Arouri - estão em Rafah, na fronteira com o Egito para acolher os prisioneiros libertados.
Um total de 133 prisioneiros palestinianos originários da Cisjordânia deixaram duas prisões israelitas com destino ao centro de detenção de Ofer, na Cisjordânia, de onde deverão ser transportados em autocarros para Beitounia, perto de Ramallah, e libertados.
Outros 147 prisioneiros chegaram ao terminal fronteiriço de Kerem Shalom. Parte deste grupo era composto por palestinianos que tinham de passar pelo Egito antes de poderem entrar em Gaza.
Os detidos são originários da Faixa de Gaza, mas foram banidos deste território. Quarenta deles são exilados na Turquia, Qatar e na Síria, através do Egito.
Os prisioneiros libertados hoje sairam da prsião de pés e mãos atados, tendo trocado depois os uniformes por roupas civis.
Mais de 1.000 polícias foram destacados para a rota de transporte dos detidos, indicou a rádio pública.
Seis ativistas de extrema-direita tentaram bloquear a passagem dos prisioneiros, tendo sido detidos.
Em Gaza, o Hamas preparou uma receção triunfante para "os heróis" saídos da prisão.
Um segundo grupo de 550 detidos palestinianos será libertado dentro de dois meses.
*Foto em Lusa
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