Diário de Notícias - Lusa
O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares disse hoje que, neste momento, o cenário de suspensão dos subsídios de Natal e de férias "é por dois anos", mas contrapôs que "muitos países da União Europeia só têm 12 vencimentos".
Em entrevista à TVI, conduzida por Judite de Sousa, Miguel Relvas foi questionado se o Governo está preparado para, em 2014, não existirem condições para repor estes subsídios, que o Governo anunciou que serão suspensos no caso dos funcionários públicos enquanto durar o programa de assistência financeira a Portugal, ou seja, nos próximos dois anos.
"Gostaríamos muito que essa não fosse a realidade e tudo faremos nesse sentido. Mas deixe-me dizer-lhe que muitos países da União Europeia - cito a Holanda, a Noruega, a Inglaterra - vários países da União Europeia só têm 12 vencimentos. Essa tem sido uma tradição mais dos países do Sul da Europa, Portugal, Espanha, Itália. Aqueles que até se encontram em piores circunstâncias", disse.
Questionado se o Governo já está a abrir a porta para tornar definitiva esta suspensão temporária do 13º e 14º mês, Miguel Relvas respondeu que "a suspensão que está em cima da mesa neste momento é por dois anos", afirmando que o caminho do executivo é garantir o crescimento económico.
"Se tal não acontecer, naturalmente que não fugiremos às responsabilidades e que não deixaremos de assumir o caminho que tem sido seguido", afirmou.
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