Expresso
Sindicato Nacional do Ensino Superior reúne hoje docentes frente ao Ministério da Educação e Ciência, contra os cortes no setor em 2012.
O Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) reúne hoje dezenas de docentes frente ao Ministério da Educação e Ciência, em Lisboa, contra a redução de vencimentos e outros cortes previstos para o setor em 2012.
A concentração realiza-se na avenida 05 de outubro pelas 14:00, seguindo-se uma reunião do conselho nacional da estrutura sindical, em que vão ser decididas outras ações, nomeadamente a possibilidade de adesão à greve geral de 24 de novembro e à manifestação da administração pública, no dia 12.
"Mais uma redução nos vencimentos dos docentes e investigadores"
"Os nossos objetivos são chamar a atenção para as medidas vertidas na proposta de orçamento para 2012 e contestar mais uma redução nos vencimentos dos docentes e investigadores", disse à agência Lusa o presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup), António Vicente.
O sindicato pretende ainda alertar para a diminuição do financiamento das instituições de Ensino Superior e para as consequências na qualidade do trabalho que estes profissionais desenvolvem.
Por outro lado, contestam a "limitação à autonomia das instituições", afirmando que acarreta "problemas acrescidos" à sua gestão.
Nuno Crato não respondeu a pedido de reunião
O dirigente sindical lamenta ainda não ter resposta do ministro, Nuno Crato, ao pedido de reunião que lhe foi endereçado.
A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) apelou já para uma grande adesão dos profissionais do setor à greve geral da administração pública, apoiada pelas duas centrais sindicais (CGTP e UGT) e à manifestação, insurgindo-se contra um corte de cerca de 200 milhões de euros no Ensino Superior.
O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) alertou, por seu lado, que os cortes previstos para estas instituições públicas as colocam em "situações extremas".
O CRUP anunciou, na quinta-feira, que além da redução de 8,5 por cento nas transferências do OE, a proposta do Governo se afigura "alarmante" do ponto de vista das "severas limitações" à autonomia.
*Foto em Expresso
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