Mbanza Kongo – O ministro da Assistência e Reinserção Social, João Baptista Kussumua, garantiu nesta sexta-feira, na localidade de Mamã Rosa, comuna do Luvo (Zaire), que o Executivo tem condições criadas para uma reinserção condiga dos refugiados angolanos que habitavam nos países vizinhos.
O governante afirmou sexta-feira no lançamento do processo de repatriamento voluntário e organizado dos refugiados angolanos na República Democrática do Congo (RDC), realizado na localidade de Mama Rosa, comuna do Luvo, município de Mbanza Kongo.
De acordo com o ministro, foram criadas em todas as províncias limítrofes condições de acomodação, alimentação, assistência médica, de registo civil e transporte, com vista a uma recepção condigna dos compatriotas, que durante décadas viveram em condição de refugiado.
"Estamos satisfeitos por ter vos recebido aqui na província do Zaire, depois de longos anos a viverem fora do país. Temos responsabilidade das crianças que chegaram e que deverão estudar no país, sem constrangimentos", sublinhou.
"Por isso, a vossa chegada é um marco importante para poderem auxiliar às nossas instituições e os governos provinciais no desenvolvimento do país", reiterou.
Garantiu que o Governo angolano, através do Ministério da Assistência e Reinserção Social, vai acompanhar a reintegração de todos os compatriotas que regressam ao país, visando a sua rápida reinserção à vida produtiva da nação.
O lançamento do processo de repatriamento dos refugiados angolanos na RDC foi assistido pelo governador do Zaire, Pedro Sebastião, pelo ministro dos Assuntos Sociais, Acção Humanitária e Solidariedade Nacional da RDC, Ferdinand Kambere, e pelo representante regional do alto comissariado das nações unidas para os refugiados, Stefano Severe.
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