quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"Bons negócios" - Paulo Portas perdoou 189 M€ de contrapartidas no negócio dos Pandur





A empresa que forneceu as viaturas blindadas Pandur para o Exército e Marinha apresentou, em Novembro de 2004, uma proposta em que oferecia 705 milhões de euros de contrapartidas, mas o contrato assinado estabeleceu um valor de incentivos à economia de apenas 516 M€, ou seja, menos 189 milhões do que a oferta inicial, escreve esta quarta-feira o Diário de Notícias (DN).

Os 705 milhões de euros de compensações foram corrigidos para 687 milhões e, posteriormente, no contrato de compartidas assinado por Paulo Portas, então ministro da Defesa do Executivo liderado por Pedro Santana Lopes, o valor voltou a baixar, desta feita para 516 milhões.

De acordo com o jornal, quer a Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) quer Paulo Portas recusaram esclarecer a questão.

O DN refere um estudo de um professor do ISCTE no qual são levantadas dúvidas sobre os critérios que a CPC utilizou e que foram homologados pelo ministro.

*Adenda ao título de PG

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