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Nova Iorque, 22 nov (Lusa) - O Conselho de Segurança debate hoje, num dos principais eventos da presidência portuguesa do órgão, o futuro da missão em Timor-LEste (UNMIT) e da presença das Nações Unidas no país depois das eleições de 2012.
Presidido pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, o debate será aberto pela representante especial do secretário-geral para Timor-leste, Ameerah Haq, que irá fazer o ponto de situação do país, e pelo chefe da diplomacia timorense, Zacarias da Costa.
Espera-se que da discussão de hoje saiam orientações sobre a reconfiguração do apoio da ONU a Timor-Leste, após a retirada da missão internacional (UNMIT), em 2012.
O Plano Conjunto de Transição define quatro modelos possíveis para depois das eleições de 2012, três dos quais baseados na experiência da ONU em outros países e um sugerido pelo governo timorense - uma missão política à medida das necessidades específicas do país.
Os restantes modelos são um escritório político chefiado pelo representante do secretário-geral, com uma equipa separada da ONU chefiada por um coordenador residente, um gabinete integrado da ONU chefiado por um representante executivo do secretário-geral, que também seria coordenador residente, ou apenas um gabinete residente de coordenação das atividades da organização.
No seu mais recente relatório ao Conselho de Segurança sobre a UNMIT, o secretário-geral da ONU afirmou que as eleições do próximo ano serão um "teste" para a Polícia Nacional timorense (PNTL), que continua a enfrentar "constrangimentos logísticos".
A 27 de março, a PNTL assumiu a responsabilidade pelo comando e controlo de todas as operações policiais no país, antes partilhadas com a polícia da UNMET, que continua a prestar apoio.
O papel das forças de segurança da ONU passou a ser sobretudo de apoio à formação e capacitação da PNTL, e a forma como foi feita a transição é considerada por Ban Ki-moon "encorajadora".
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