«Quer à chegada quer à saída do Centro de Arte Moderna Gerardo Rueda, em Matosinhos, cerca de três dezenas de populares manifestaram descontentamento, vaiaram o primeiro-ministro e gritaram insultos, tais como: “Ladrão”, “Gatuno”, “Palhaço”.»
O Sócrates teve de esperar 4 anos até lhe começarem a fazer esperas para o vaiarem, este nem precisou de esperar 6 meses. Com a crise que vai por uma Europa, sem soluções nem democracia para travar os Mercados e a politica de empobrecimento deste governo irresponsável, é bom que se habitue e as suas mães que perdoem quando lhes chamarem “Putas”, que é ao filho, e não a elas, que querem ofender. E eles, como elas sabem bem, merecem. (fim)
REPOR O RESPEITO, RECUPERAR O PAÍS, RETIRAR OS CRÁPULAS DOS PODERES
Mais um Imagem Escolhida, secção iniciada ontem no Página Global, desta vez uma fotomontagem do blogue de alta qualidade We Have Kaos in the Garden, de quem não queremos abusar apesar de reconhecermos que se torna irresistível. Tão importante quanto a imagem é o texto que o acompanha naquele blogue e que aqui em cima reproduzimos.
O atual primeiro-ministro e o seu governo são um dos símbolos mais evidentes de sintomatologia da enorme falta de respeito e completa desconfiança que inspira e impõe a um país e ao seu povo para suportar. Não há memória em Portugal de um governo com tão pouco tempo de exercício causar tanta repugnância quanto este governo de Passos Coelho e de Paulo Portas (PSD/CDS).
Neste caso devemos abstrairmo-nos das cores e bandeiras partidárias e focarmo-nos no comportamento dos que detêm os poderes. Para além de Passos Coelho ser o grande responsável pelo seu próprio descrédito ao ter mentido e continuar a mentir tanto aos portugueses, ele próprio vem arrastando por simpatia todos que o rodeiam, incluindo aqueles que provavelmente não mereceriam vir aos trambolhões naquela avalanche. A falta de respeito que Passos Coelho inspirou desde a primeira hora que assumiu o cargo de PM – por via de tanta mentira e contradições comprovadas entre promessas e a prática – não só o descredibilizou de imediato como levou e leva cada vez mais portugueses a não terem respeito por nenhum dos que operam nos ministérios que chefia. Paga o justo pelo pecador e agora todos deste governo, mesmo que honestos, são considerados como Passos: mentirosos, agentes com o objetivo de implementar políticas de terra queimada, destruindo o país e levando a população à miséria.
Devido a tudo isso e muito mais do descrito é tempo de repor o respeito pelos que assumem cargos que representam todos os portugueses. É tempo de recuperar efetivamente o país, sabendo todos nós que essa ação está dependente da moralização e força de trabalho de um povo, neste caso os portugueses. Isso já é impossível com as práticas de terra queimada de um efetivo bando de mentirosos – o presente governo de Passos Coelho. Com estes crápulas nos poderes Portugal vai afundar-se ainda mais. Estas são as políticas erradas no dizer de muitíssimos entendidos em economia. Caminhamos para tempos ainda piores sem a perspetiva de quando os ultrapassaremos, a não ser que se mude de políticas. Isso só é possível mudando de governo, porque a ilegitimidade moral e democrática deste já isso justifica.
Sabemos que Portugal tem na representação máxima da sua república um presidente sinuoso, sombrio, apagado, mesquinho, com tendências revanchistas, temeroso e conservador, que decerto inviabilizará a possibilidade de o país mudar de políticas, de ter uma governação direcionada para os portugueses, que inspire respeito e confiança, que nos saiba mostrar a luz ao fundo do túnel sem sofismas, sem as práticas mentirosas do atual governo. Pergunte-se a este presidente, apesar de todo o negativismo e “deixa andar” que carrega, se lhe importa mais os seus compadrios, o partido PSD de que faz parte, os seus amigos banqueiros, etc., ou Portugal e os portugueses. É provável que o PR Cavaco Silva não responda à pergunta, adepto fervoroso que é dos tabus, mas então que tenha a dignidade de se demitir, fazendo antes a sua obrigação: demita este governo, para que se recupere Portugal para os portugueses. Porque estará este governo tão interessado em nos fazer regredir em tudo, nos direitos, liberdades e garantias?
- António Veríssimo
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