Simião Pongoane, Maputo VOA News
Gastos na educação aumentam mas não são suficientes para o crescimento populacional
Mais de 200 mil crianças vão ficar fora das salas de aula das escolas públicas em 2012 em Moçambique. É um problema que se vêm arrastando ao longo dos anos e que não parece ter solução imediata.
A procura de ensino é muito grande e o governo e seus parceiros não conseguem resolver o problema, pese embora o esforço de construção de novas salas de aula.
A população está a crescer a uma velocidade que ultrapassa de longe a capacidade de construção de novas escolas, num país com muitas necessidades noutras áreas sociais, com a saúde à cabeça.
No próximo ano mais de duzentas mil crianças vão mesmo ficar fora por falta de vagas nas escolas públicas.
O orçamento alocado para 2012 ao sector da educação ronda os vinte e seis mil milhões de Meticais, cerca de mil milhões de dólares norte-americanos, um aumento na ordem de catorze por cento, incluindo o das onze direcções provinciais.
Mas o valor está muito longe de satisfazer as actividades programadas para o próximo ano.
Os vinte e seis mil milhões de Meticais alocados pelo governo para o sector da educação em 2012, deverão cobrir várias actividades programadas na área, entre contratação de 8.500 professores, pagamento de salários para os funcionários a nível das províncias e demais acções.
Os montantes devem ser geridos pelo sector da educação, que procura junto dos parceiros de cooperação e sociedade civil reprogramar actividades que devem ser financiadas pelo orçamento do Estado.
O Fundo de contribuição, que envolve parceiros de cooperação denominado FASE, e canalizado através do tesouro, mantém-se na ordem dos cento e trinta milhões de dólares. É pouco dinheiro para as necessidades anuais do sector da educação, que está a registar uma queda acentuada de qualidade, basicamente por causa da superlotação.
É considerado quase normal um professor do ensino secundário ter 12 turmas com 60 alunos cada. Por enquanto, ninguém tem solução para este problema a curto prazo. É uma geração condenada ao fracasso em pleno século 21 pela pobreza.
A procura de ensino é muito grande e o governo e seus parceiros não conseguem resolver o problema, pese embora o esforço de construção de novas salas de aula.
A população está a crescer a uma velocidade que ultrapassa de longe a capacidade de construção de novas escolas, num país com muitas necessidades noutras áreas sociais, com a saúde à cabeça.
No próximo ano mais de duzentas mil crianças vão mesmo ficar fora por falta de vagas nas escolas públicas.
O orçamento alocado para 2012 ao sector da educação ronda os vinte e seis mil milhões de Meticais, cerca de mil milhões de dólares norte-americanos, um aumento na ordem de catorze por cento, incluindo o das onze direcções provinciais.
Mas o valor está muito longe de satisfazer as actividades programadas para o próximo ano.
Os vinte e seis mil milhões de Meticais alocados pelo governo para o sector da educação em 2012, deverão cobrir várias actividades programadas na área, entre contratação de 8.500 professores, pagamento de salários para os funcionários a nível das províncias e demais acções.
Os montantes devem ser geridos pelo sector da educação, que procura junto dos parceiros de cooperação e sociedade civil reprogramar actividades que devem ser financiadas pelo orçamento do Estado.
O Fundo de contribuição, que envolve parceiros de cooperação denominado FASE, e canalizado através do tesouro, mantém-se na ordem dos cento e trinta milhões de dólares. É pouco dinheiro para as necessidades anuais do sector da educação, que está a registar uma queda acentuada de qualidade, basicamente por causa da superlotação.
É considerado quase normal um professor do ensino secundário ter 12 turmas com 60 alunos cada. Por enquanto, ninguém tem solução para este problema a curto prazo. É uma geração condenada ao fracasso em pleno século 21 pela pobreza.
* Foto: VOA - A. Fortier
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