FILOMENO MANAÇAS – JORNAL DE ANGOLA, opinião – A Palavra do Diretor
O mundo cristão celebra hoje o Natal e os angolanos mergulharam de corpo e alma na festa que exalta os valores da família e da solidariedade humana. Os angolanos têm motivos de sobra para assinalar a data com renovadas energias e forte presença de espírito porque souberam suplantar grandes obstáculos e a reconstrução do país continua a somar resultados positivos. Quer no plano económico, quer no social, quer no político, o somatório de ganhos infunde confiança no futuro e é com redobrada satisfação que se constata que o país inteiro se engaja na grande tarefa de transformar Angola numa economia de progresso constante em busca do desenvolvimento.
A grande prenda que há nove anos faz a diferença e catapulta todos os angolanos para a construção de um país melhor é a paz conquistada em 2002. A paz tem um valor incalculável e sem ela os angolanos não teriam conhecido os avanços que hoje são visíveis a olho nu e que são motivo para que Angola continue a receber elogios de várias instituições económicas e financeiras internacionais sobre o seu desempenho.
Hoje é possível o reencontro de famílias antes separadas pela guerra, hoje os angolanos celebram a grande vitória que é a possibilidade de escolherem o ponto do país onde pretendam passar a quadra festiva com os familiares e ente queridos, enfim, a paz e a estabilidade política são uma realidade indesmentível graças ao trabalho esmerado do Executivo na sua conquista mas também em assegurar todos os anos a sua consolidação.
Quem antes do final da guerra encontrava constrangimentos de vária ordem para conviver com os seus sabe o valor que essa grande aquisição representa hoje para o país, traduzido em estradas reabilitadas que tornaram a ligar várias localidades, em escolas e hospitais (re)construídos onde antes só havia ruínas, em novas habitações que surgem e dão lugar a novas cidades.
As famílias angolanas desfrutam a cada ano que passa de melhores condições e oportunidades de realização na vida pessoal, social e profissional e é forte o sentimento de que com o esforço de todos estamos a conseguir mudar a face do país, da nossa Angola.
O Natal é ocasião para revisitar familiares e amigos e por isso a quadra festiva acaba por servir como mais uma oportunidade para reforçar o sentimento de fraternidade, de irmandade. É comum também por esta altura fazer-se o balanço das realizações conseguidas ou não. Cada obra efectuada é um ganho para o país. As famílias são chamadas a dar o seu melhor para que o país possa superar rapidamente as fracturas da guerra. E são chamadas a fazê-lo por via das diversas formas de contribuição dos seus membros, que vão desde a obtenção de bons resultados nos estudos e na formação académica e profissional à implementação com êxito de um determinado empreendimento, o que acaba por reverter em benefício da economia nacional e constitui uma forma de ajudar o Estado a combater as assimetrias.
Os programas de combate à fome a à pobreza e de inclusão social traduzem o desejo genuíno do Executivo de que os angolanos possam ter uma vida condigna. Por isso estamos certos de que, desde 2002, a cada ano que passa a festa de Natal tem sido melhor para as famílias angolanas. Foram vencidas as angústias que antes pairavam nas mentes e dilaceravam os corações de muitos angolanos. A paz é hoje uma força que arrasta o país para mudanças que não admitem recuos no caminho do progresso.
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