CELSO FILIPE - JORNALDE NEGÓCIOS
O Governo decidiu vender aos chineses da Three Gorges a posição de 21,35% do Estado português na EDP, apurou o Negócios. A decisão será oficializada em breve.
O Governo vai anunciar esta tarde que os chineses da Three Gorges foram os escolhidos para comprar a posição de 21,35% do Estado português na EDP, apurou o Negócios.
A decisão está tomada e vai ser anunciada no final do Conselho de Ministros, que deverá terminar às 15h00.
O processo depende agora apenas de uma negociação final de alguns pormenores. Se a negociação final correr de feição para ambas as partes, a decisão definitiva será confirmada pelo Conselho de Ministros. Se a negociação falhar, então o concorrente preferido ("prefered bidder") sai de cena e o Governo chama o segunda da sua lista.
Esta negociação final deverá respeitar apenas a detalhes da proposta, pelo que a decisão final deverá apenas formalizar esta primeira escolha.
Os chineses manifestaram a intenção de criar uma fábrica de turbinas eólicas em Portugal, gerando cerca de 500 milhões de euros anuais em exportações e servir de ponte para a EDP se financiar em Hong Kong.
A empresa garante dois mil milhões de euros de financiamento à EDP, e outros 2 mil milhões por garantir e estão interessados em comprar posições em activos eólicos da EDP.
O Governo recebeu quatro propostas para a venda de 21,35% da EDP: a dos brasileiros da Eletrobras, a dos também brasileiros da Cemig, a dos alemães da E.ON e a dos chineses da Three Gorges. A proposta mais elevada, em preço, havia sido a dos chineses, de 3,45 euros por acção, o que representa um total de 2,7 mil milhões de euros pela participação e incorpora um prémio de cerca de 50% face ao fecho de ontem. Os brasileiros da Eletrobras haviam proposto 3,28 euros por acção e os alemães da E.ON haviam oferecido 3,25 euros por acção. Já a proposta da Cemig era a menor de todas.
As propostas foram, no entanto, muito além do preço oferecido ao Estado, envolvendo outras contrapartidas para a empresa e para o seu projecto industrial.
Esta privatização da EDP deixa no Estado ainda uma fatia de 4% da empresa eléctrica, que não pôde já ser vendida por estar "presa" a obrigações permutáveis. No entanto, o Estado deverá vender esses últimos 4% durante o próximo ano, o que deixará a EDP em mãos totalmente privadas.
Além de ser a mais valiosa privatização, a venda da EDP é também o maior negócio do ano em Portugal.
A decisão está tomada e vai ser anunciada no final do Conselho de Ministros, que deverá terminar às 15h00.
O processo depende agora apenas de uma negociação final de alguns pormenores. Se a negociação final correr de feição para ambas as partes, a decisão definitiva será confirmada pelo Conselho de Ministros. Se a negociação falhar, então o concorrente preferido ("prefered bidder") sai de cena e o Governo chama o segunda da sua lista.
Esta negociação final deverá respeitar apenas a detalhes da proposta, pelo que a decisão final deverá apenas formalizar esta primeira escolha.
Os chineses manifestaram a intenção de criar uma fábrica de turbinas eólicas em Portugal, gerando cerca de 500 milhões de euros anuais em exportações e servir de ponte para a EDP se financiar em Hong Kong.
A empresa garante dois mil milhões de euros de financiamento à EDP, e outros 2 mil milhões por garantir e estão interessados em comprar posições em activos eólicos da EDP.
O Governo recebeu quatro propostas para a venda de 21,35% da EDP: a dos brasileiros da Eletrobras, a dos também brasileiros da Cemig, a dos alemães da E.ON e a dos chineses da Three Gorges. A proposta mais elevada, em preço, havia sido a dos chineses, de 3,45 euros por acção, o que representa um total de 2,7 mil milhões de euros pela participação e incorpora um prémio de cerca de 50% face ao fecho de ontem. Os brasileiros da Eletrobras haviam proposto 3,28 euros por acção e os alemães da E.ON haviam oferecido 3,25 euros por acção. Já a proposta da Cemig era a menor de todas.
As propostas foram, no entanto, muito além do preço oferecido ao Estado, envolvendo outras contrapartidas para a empresa e para o seu projecto industrial.
Esta privatização da EDP deixa no Estado ainda uma fatia de 4% da empresa eléctrica, que não pôde já ser vendida por estar "presa" a obrigações permutáveis. No entanto, o Estado deverá vender esses últimos 4% durante o próximo ano, o que deixará a EDP em mãos totalmente privadas.
Além de ser a mais valiosa privatização, a venda da EDP é também o maior negócio do ano em Portugal.
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