CFF(NV/CC) – LUSA, com foto
Lisboa, 30 dez (Lusa) -- O Procurador-Geral da República angolano disse quinta-feira em Luanda que o presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA), Álvaro Sobrinho, constituído arguido em Portugal, não é alvo de qualquer processo em Angola.
"Existe um expediente processual que decorre em Portugal e que é do domínio público, mas foi instaurado pelas autoridades portuguesas. Trata-se de um caso em que a pessoa visada devia receber determinado valor de uma outra pessoa relativamente a um contrato e que esta pessoa, em Portugal, ao fazer a devolução do valor em causa, fê-lo retirando o dinheiro de uma conta que teria recebido fundos do Banco Nacional de Angola", disse João Maria de Sousa, citado hoje pelo jornal de Angola.
O presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA), Álvaro Sobrinho, foi constituído arguido a 16 de novembro num processo que data de 2010 e envolve suspeitas de burla ao Estado Angolano.
O caso envolve fluxos ilegais de dinheiro transacionado entre angolanos e portugueses, havendo suspeitas da prática de crimes de branqueamento de capitais e burla qualificada, entre outros ilícitos.
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