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São Tomé 08 dez (Lusa) - O descontentamento da população da ilha do Príncipe levou hoje alguns habitantes a queimarem a bandeira nacional como forma de reclamarem por melhores condições de vida e de acesso a produtos a preços equiparados aos praticados na capital São Tomé.
A cidade de Santo António acordou hoje com vários panfletos com críticas ao governo central e por residentes que arrearam e queimaram a bandeira nacional, numa reação espontânea de descontentamento.
A iniciativa provocou a reação imediata do governo central que pela voz do ministro da Defesa e Segurança Pública já ameaçou que serão tomadas medidas "com vista a apurar os autores deste ignóbil ato".
"Foi com profunda indignação que o governo da república tomou conhecimento esta manhã que a bandeira nacional hasteada no Paços de Conselho da Região Autónoma do Príncipe foi arreada e queimada por cidadãos desconhecidos", disse o ministro Carlos Stock.
"A República Democrática de São Tomé e Príncipe é um estado uno e indivisível e a bandeira nacional, o símbolo máximo da república que representa cinco séculos de luta de gerações não pode ser banalizada e muito menos queimada por cidadãos alheios ou anónimos", acrescentou.
Carlos Stock diz ainda que "nenhum motivo reivindicativo dá direito a atos desta natureza".
Fonte do ministério são-tomense da defesa disse à Lusa que a unidade da policia destacada na região autónoma do Príncipe recebeu instruções diretas do governo central para investigar e descobrir as pessoas implicadas neste ato.
*Foto em TÉLA NÓN – Página Global compilou notícia alusiva a este acontecimento através de TÉLON NÓN, postagem que pode encontrar se clicar no símbolo de São Tomé e Príncipe dispoto na Barra Lateral.
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