quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Timorenses residentes fora do país sem direito ao voto nas eleições de 2012




O Conselho de Ministros de Timor-Leste aprovou a Terceira alteração à Lei Eleitoral para o Parlamento Nacional e à Lei Eleitoral para o Presidente da República , na qual os timorenses residentes fora do país não poderão exercer o direito de voto durante as eleições de 2012, refere comunicado final da reunião de quarta-feira, dia 28.

O Conselho de Ministros fez também o ponto de situação da preparação das eleições do próximo ano. O Secretário de Estado da Reforma Administrativa, Florindo Pereira, juntamente com o Director-Geral do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), Tomás Cabral, e elementos do Comando da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) fizeram uma exposição sobre o trabalho que está a ser desenvolvido para garantir o sucesso dos dois actos eleitorais.

De acordo com comunicado divulgado hoje, o Conselho de Ministros tomou conhecimento do calendário das operações eleitorais relativas à eleição do Presidente da República, elaborado pelo STAE.

Após a sua aprovação e no âmbito da preparação logística das operações do processo eleitoral, o Conselho de Ministros endossou ao STAE todas as observações, sugestões e recomendações que considerou pertinentes.

Um novo ciclo abre para Timor-Leste

O ano começa com a preparação das eleições presidenciais de março, ainda sem data marcada, mas para as quais já se posicionaram algumas das principais figuras do país.

A grande surpresa na corrida à Presidência é o ex-chefe das Forças Armadas Taur Matan Ruak, que depois de pedir a demissão do cargo no final de agosto anunciou a sua candidatura.

Em aberto permanece a eventual recandidatura do atual chefe de Estado, José Ramos-Horta, que deverá tomar uma decisão em janeiro. "Na primeira semana de janeiro terei de impreterivelmente dizer", afirmou à agência Lusa.

Logo após as Presidenciais e da tomada de posse do novo Chefe de Estado, os timorenses iniciam o processo de escolha de um novo Governo e parlamento para o país.

Tanto a FRETILIN, como o Conselho Nacional da Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), cuja presidência é assumida pelo atual primeiro-ministro, Xanana Gusmão, já colocaram as respetivas metas na maioria absoluta.

A FRETILIN venceu as últimas legislativas, em 2007, sem maioria absoluta e não chegou a ser convidada a formar Governo devido a uma coligação pós-eleitoral entre o CNRT e mais quatro partidos com assento parlamentar, que garantiam o controlo do Parlamento.

Nota PG: Notíciário em português sobre Timor-Leste é reduzido devido a presumivel temporada de férias da delegação da Agência Lusa naquele país nesta quadra do ano (e não só). Poderá inteirar-se de muito mais notícias de TL em publicações timorenses se souber tétum ou inglês. Se acaso não sabe... aprenda, mas pergunte-se: Timor-Leste integra a CPLP e a lusofonia?

1 comentário:

Ema_Lulic disse...

Nao ha sobras da sopa para quem esta fora. Quem esta fora racha a lenha. Fomos autorizados a votar para a Independencia do nosso pais e gracas a isso estao no poleiro mas uma vez la em cima praticam a exclusao.
Obrigado nunca e tarde para se abrir os olhos e ver e lembrar as promessas feitas . Reina a amnesia na lideranca do governo.

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