PÚBLICO
As forças governamentais sírias bombardearam esta segunda-feira a cidade de Homs, matando 20 pessoas, segundo os grupos locais de defesa dos direitos humanos. A violência no terreno prossegue apesar de as autoridades de Damasco terem anunciado que "nas próximas horas" chega a esta cidade um primeiro grupo de observadores árabes.
Segundo apuraram os jornalistas da Reuters, o grupo, liderado pelo general sudanês Mustafa Dabi, vai começar a sua missão de observação do que se passa no terreno precisamente em Homs, cidade que está cercada há meses pelas forças do Governo do Presidente Bashar al-Assad.
Homs tem sido uma das cidades mais castigadas pelas tropas do Governo, pois assumiu a liderença da revolta contra o regime.
A delegação espera "poder circular livremente em hospitais, prisões e centros de detenção situados em toda a Síria". A rota prevista para hoje e amanhã inclui, além de Homs, Damasco (a capital), Hama e Idlib.
O Conselho Nacional Sírio (oposição no exílio) apelara à Liga Árabe para escolher Homs como primeiro ponto de paragem. "Exigimos que os observadores visitem imediatamente Homs, especificamente os bairros cercados. Desde esta manhã que o bairro de Baba Amr está debaixo de um apertado cerco e existe a ameaça de ser invadido por quatro mil soldados."
Num comunicado, o Conselho ia mais além, exigindo aos observadores que se deslocassem a "todos os locais mais 'castigados'" ou que se retirassem do país caso percebessem que não poderiam realizar a sua missão. O comunicado conclui dizendo que o Conselho Nacional Sírio considera a Liga Árabe e a comunidade internacional responsáveis pelos massacres na Síria, onde desde Março que a população exige o fim do regime de Assad. Neste tempo, e segundo as Nações Unidas, morreram cinco mil pessoas.
A entrada de observadores foi aceite por Assad e pelo seu Governo que assinaram um plano de paz da Liga Árabe. Porém, esse plano exigia o cessar-fogo imediato, o que não aconteceu. O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Walid Muallem, disse esperar que os observadores corroborem que o Governo sírio está a fazer tudo para conter a violência que atribuiu, mais uma vez, a "terroristas armados".
Homs tem sido uma das cidades mais castigadas pelas tropas do Governo, pois assumiu a liderença da revolta contra o regime.
A delegação espera "poder circular livremente em hospitais, prisões e centros de detenção situados em toda a Síria". A rota prevista para hoje e amanhã inclui, além de Homs, Damasco (a capital), Hama e Idlib.
O Conselho Nacional Sírio (oposição no exílio) apelara à Liga Árabe para escolher Homs como primeiro ponto de paragem. "Exigimos que os observadores visitem imediatamente Homs, especificamente os bairros cercados. Desde esta manhã que o bairro de Baba Amr está debaixo de um apertado cerco e existe a ameaça de ser invadido por quatro mil soldados."
Num comunicado, o Conselho ia mais além, exigindo aos observadores que se deslocassem a "todos os locais mais 'castigados'" ou que se retirassem do país caso percebessem que não poderiam realizar a sua missão. O comunicado conclui dizendo que o Conselho Nacional Sírio considera a Liga Árabe e a comunidade internacional responsáveis pelos massacres na Síria, onde desde Março que a população exige o fim do regime de Assad. Neste tempo, e segundo as Nações Unidas, morreram cinco mil pessoas.
A entrada de observadores foi aceite por Assad e pelo seu Governo que assinaram um plano de paz da Liga Árabe. Porém, esse plano exigia o cessar-fogo imediato, o que não aconteceu. O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Walid Muallem, disse esperar que os observadores corroborem que o Governo sírio está a fazer tudo para conter a violência que atribuiu, mais uma vez, a "terroristas armados".
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