Proença assina acordo proesclavagista sob o olhar dos chefes e diz que a CGTP mandou assinar (PG) |
A CGTP vai avançar com um processo-crime contra a UGT, após João Proença ter afirmado que «dirigentes não socialistas da CGTP» incentivaram a UGT a negociar o acordo da concertação social.
A CGTP vai apresentar queixa contra a UGT na sequência da troca de acusações entre as duas centrais sindicais a propósito da assinatura do acordo de concertação social.
Num comunicado da central sindical liderada por Carvalho da Silva, a CGTP considerou que João Proença não olha a meios para tentar justificar um «vergonhoso acordo de agressão aos trabalhadores».
Para a CGTP, a alusão de João Proença, numa entrevista à Antena 1, a «contactos particulares de dirigentes não socialistas da CGTP no sentido de incentivar a UGT a negociar» o acordo de concertação social é «injuriosa, difamatória e falsa».
«Se não houvesse negociação, não só havia um clima de conflito extremamente perigoso como sobretudo estaria em causa a actividade sindical. Estou a falar de dirigentes da maioria da CGTP», explicou o líder da UGT, nesta entrevista.
João Proença sublinhou ainda que «houve claramente mensagens nesse sentido para que negociássemos e tentássemos criar condições para alterar as medidas».
«Atendendo a que a CGTP não estava minimamente em condições de negociar que a UGT pudesse negociar alguma coisa e tentar alterar algumas medidas», frisou o líder da UGT, que se referiu a «altos dirigentes da CGTP».
Entretanto, ouvido pela TSF, João Proença garantiu estar pronto para enfrentar a CGTP nos tribunais e disse que mantinha as suas declarações, até porque «não estou habituado a mentir».
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