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Primeiro-ministro respondeu a Cavaco, que se queixou de que as suas reformas não chegam para despesas
O primeiro-ministro respondeu ontem diretamente ao Presidente da República, que se lamentou do baixo valor das suas reformas, confessando que não chegam para pagar as despesas. Passos Coelho afirmou que "todas as pessoas, independentemente da posição que ocupam, fazem sacrifícios importantes, sejam aqueles que têm reformas maiores sejam os que têm mais pequenas. Os sacrifícios têm de ser repartidos por todos. Não há ninguém que fique de fora".
Passos disse que todos os portugueses "sabem que os tempos que vivemos são duros, mas vamos passar por eles de cabeça erguida". E acrescentou, numa mensagem direta para Cavaco Silva: "O que eu quero dizer aos portugueses, a começar pelo Presidente da República e a acabar em qualquer cidadão de Portugal, é que esses sacrifícios vão valer a pena e que Portugal vai passar esta situação difícil em que está porque há muitas pessoas, famílias e empresas que estão a fazer das tripas coração, a virarem-se para fora, a apostar em novos mercados e podem acrescentar valor à nossa economia."
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