Opera Mundi - Efe, Cidade do Panamá
Posada Carriles e seu grupo tentaram matar líder cubano durante visita ao país centro-americano
Um tribunal do Panamá confirmou a sentença contra os cubanos anticastristas Luis Posada Carriles, Gaspar Jiménez, Guillermo Novo, Pedro Remón e César Matamoros, por atentado contra a segurança coletiva, neste sábado a imprensa local. Os cinco, além de um panamenho, após foram condenados por planejar o assassinato do líder cubano Fidel Castro em 2000.
O tribunal ratifica as penas impostas em abril de 2004: oito anos para Posada Carriles e Jiménez; e sete para Novo, Remón e Matamoros. A decisão incluiu também o único panamenho envolvido no caso, José Huradto, condenado a quatro anos de prisão.
O julgamento foi realizado após apelação dos da defesa e do Ministério Público. Os advogados dos acusados confirmaram que ainda irão recorrer às instâncias superiores.
Posada Carriles, Jiménez, Novo e Remón saíram do Panamá em direção aos Estados Unidos em 26 de agosto de 2004, após a então presidente do país, Mireya Moscoso ter concedido um indulto aos acusados poucos dias antes do fim de seu governo.
Em 2008, a Suprema Corte de Justiça declarou os indultos inconstitucionais.
Posada e o restante do grupo foram capturados em 17 de novembro de 2000, quando Fidel Castro chegou ao Panamá para participar da 10ª Cúpula Ibero-Americana, acusados de planejar o assassinato do líder da Revolução Cubana.
Durante o processo, eles foram absolvidos dos crimes de formação de quadrilha e posse de explosivos. Cuba acusa Carriles de ser o autor de um atentado em 1976 contra um avião da companhia área Cubana de Aviación, que explodiu sobre Barbados matando 73 pessoas a bordo.
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