De repente o que nós sempre temíamos aconteceu, mesmo com todo aquele drama ocorrido na antiga greve dos policiais.
Começando devagarzinho o trânsito foi parando, na paralela que vive engarrafada, incautos encapuzados tomam dois ônibus para atravessá-los na avenida; corre-corres em todos os lugares; lojas saqueadas em todos os cantos; ônibus e bancos alvos de atentados; a Estação Pirajá virou um verdadeiro limbo de sofrimento, diversos arrastões, assassinados, o povo esperando a condução durante horas e só o que aparecia mesmo eram pessoas horrorizadas e assustadas com tanta barbárie, em prantos usuários ou sofredores da estação imploram pelo transporte que não aparece, pânico geral.
Em um conjunto do Cabula, abriu-se mais uma frente de terror, o arrastão inaugurou a modalidade de crimes em condomínios, ferindo um morador que por coincidência é policial.
As forças de segurança chegaram, mas não adianta que a insegurança é geral e para ter esse exclusivo policiamento vai ser difícil, pois somente os centros e pontos turísticos terão chances de serem agraciados com o patrulhamento, enquanto que muitos outros bairros co poderão contar com a previdência divina.
* Marcelo de Oliveira Souza: Pseudônimo SOM, natural do Rio de Janeiro, Professor de Língua Portuguesa, formado na Universidade Católica do Salvador. Pós-graduado pela Faculdade Visconde de Cairu com convênio com a APLB/UNEB; Membro titular do Clube dos Escritores de Piracicaba; Organizador do Concurso Anual Poesias sem Fronteiras; participa de vários concursos de poesias, contos, sempre conseguindo colocações louváveis. Organizador do Concurso Literário Anual POESIAS SEM FRONTEIRAS.
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