Eduardo Ferro, Washington - VOA
O Bloco Democrático propôs conferência sobre estatuto de Cabinda
Os separatistas de Cabinda reagiram negativamente à proposta de realização de uma conferência sobre a autonomia do território afirmando que a mesma “legitimaria a colonização angolana de Cabinda”.
O Bloco Democrático anunciou recentemente que pretendia realizar uma conferência sobre o estatuto político e administrativo da província de Cabinda antes das eleições gerais em Angola.
A conferência levaria a cabo um amplo debate sobre a autonomia para o enclave como forma de se pôr termo às reivindicações separatistas da região.
Esta iniciativa, de acordo com o dirigente daquela organização, Luís do Nascimento, encontra-se no manifesto político do Bloco Democrático que diz ser oportuno o estabelecimento de um estatuto político e jurídico para que se atribua aos cabindas a livre administração dos seus recursos para o crescimento económico da região.
A ideia da organização de uma conferência sobre a autonomia não está contudo a ser bem recebida entre as facções separatistas cabindenses. De facto, a facção da FLEC liderada por Afonso Massanga reiterou o seu objectivo de uma independência total do território.
Massanga afirmou à “Voz da América”, que a sua organização não pode aceitar um estatuto de autonomia porque Angola não dispõe de documentos históricos que lhe dêem jurisdição sobre Cabinda.
Massanga acrescentou que o território depende apenas de Portugal nos termos do Tratado de Simulambuco.
“Não vamos admitir que Angola fale de uma autonomia para Cabinda porque isso seria legitimar a colonização angolana em Cabinda”, disse ainda Afonso Massanga.
O Bloco Democrático levantou entretanto a possibilidade de realizar protestos se o governo voltar a inviabilizar a realização da conferência a exemplo do que aconteceu há 4 anos quando a frente para a democracia foi impedida de realizar uma conferência sobre o estatuto de autonomia para aquele enclave angolano rico em petróleo.
O Bloco Democrático anunciou recentemente que pretendia realizar uma conferência sobre o estatuto político e administrativo da província de Cabinda antes das eleições gerais em Angola.
A conferência levaria a cabo um amplo debate sobre a autonomia para o enclave como forma de se pôr termo às reivindicações separatistas da região.
Esta iniciativa, de acordo com o dirigente daquela organização, Luís do Nascimento, encontra-se no manifesto político do Bloco Democrático que diz ser oportuno o estabelecimento de um estatuto político e jurídico para que se atribua aos cabindas a livre administração dos seus recursos para o crescimento económico da região.
A ideia da organização de uma conferência sobre a autonomia não está contudo a ser bem recebida entre as facções separatistas cabindenses. De facto, a facção da FLEC liderada por Afonso Massanga reiterou o seu objectivo de uma independência total do território.
Massanga afirmou à “Voz da América”, que a sua organização não pode aceitar um estatuto de autonomia porque Angola não dispõe de documentos históricos que lhe dêem jurisdição sobre Cabinda.
Massanga acrescentou que o território depende apenas de Portugal nos termos do Tratado de Simulambuco.
“Não vamos admitir que Angola fale de uma autonomia para Cabinda porque isso seria legitimar a colonização angolana em Cabinda”, disse ainda Afonso Massanga.
O Bloco Democrático levantou entretanto a possibilidade de realizar protestos se o governo voltar a inviabilizar a realização da conferência a exemplo do que aconteceu há 4 anos quando a frente para a democracia foi impedida de realizar uma conferência sobre o estatuto de autonomia para aquele enclave angolano rico em petróleo.
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