PMA – Lusa, com foto
Maputo, 01 fev (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Oldemiro Balói, responsabilizou uma alegada "ingerência externa" pelo fracasso da União Africana (UA) na eleição do presidente da Comissão da organização.
A cimeira dos chefe de Estado e de Governo da UA não conseguiu eleger esta semana em Adis Abeba, sede da organização, um novo presidente da Comissão, uma vez que nenhum dos dois candidatos ao posto, o gabonês Jean Ping e a sul-africana Nkosazana Dhlamini Zuma, obteve os dois terços de votos exigidos para o cargo.
Nkosazana Dhlamini Zuma tinha o apoio dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e Jean Ping, que concorria a mais um mandato, era o candidato dos países da África Ocidental, principalmente do bloco francófono.
"Não posso mencionar o nome do país (de fora do continente), mas houve interferência externa, não apenas na eleição, mas também em alguns dossiers em discussão", frisou Oldemiro Balói, citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).
"Sentimos que não se tratava de uma discussão entre africanos, e essa foi a razão pela qual Ping não ganhou na quarta volta", disse ainda o ministro dos Negócios Estrangeiros moçambicano.
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