Jornal de Negócios, com foto – em 15.02.12
Karolos Papoulias recebe tanto como Barack Obama. Prescindiu do salário num gesto de solidariedade com os gregos, que estão a ser chamados a "sofrer tantos sacrifícios".
O presidente da Grécia, Karolos Papoulias (na foto), prescindiu de receber o seu salário, num gesto de solidariedade com os gregos, que estão a ser alvo de fortes medidas de austeridade.
A notícia foi revelada hoje pelo ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, depois duma reunião com o Presidente da República helénica.
De acordo com a Bloombeg, Papoulias tem um salário anual de 300 mil euros, o que equivale à remuneração do Presidente dos Estados Unidos. Barack Obama auferiu 395.188 dólares (300.327 euros).
Em Portugal o salário do Presidente da República é de cerca de 6.500 euros por mês, o que perfaz mais de 91 mil euros por ano.
A decisão de Papoulias representa “um gesto simbólico num momento em que o povo grego é chamado a sofrer tantos sacrifícios”, afirmou Venizelos, lembrando que os gregos enfrentam um difícil dilema: escolher entre um colapso financeiro e mais sacrifícios.
Também hoje o ministro das Finanças grego garantiu que a Grécia está a lutar para se manter na Zona Euro, tendo acusado "alguns poderes europeus" de quererem expulsar o país da região.
Venizelos afirmou ainda que o país vive no "fio da navalha" e criticou "as pessoas que na Grécia e no estrangeiro estão a brincar com o fogo" e a dificultar as negociações do segundo pacote de resgate. "Uns têm fósforos, os outros têm tochas", atirou Venizelos.
A notícia foi revelada hoje pelo ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, depois duma reunião com o Presidente da República helénica.
De acordo com a Bloombeg, Papoulias tem um salário anual de 300 mil euros, o que equivale à remuneração do Presidente dos Estados Unidos. Barack Obama auferiu 395.188 dólares (300.327 euros).
Em Portugal o salário do Presidente da República é de cerca de 6.500 euros por mês, o que perfaz mais de 91 mil euros por ano.
A decisão de Papoulias representa “um gesto simbólico num momento em que o povo grego é chamado a sofrer tantos sacrifícios”, afirmou Venizelos, lembrando que os gregos enfrentam um difícil dilema: escolher entre um colapso financeiro e mais sacrifícios.
Também hoje o ministro das Finanças grego garantiu que a Grécia está a lutar para se manter na Zona Euro, tendo acusado "alguns poderes europeus" de quererem expulsar o país da região.
Venizelos afirmou ainda que o país vive no "fio da navalha" e criticou "as pessoas que na Grécia e no estrangeiro estão a brincar com o fogo" e a dificultar as negociações do segundo pacote de resgate. "Uns têm fósforos, os outros têm tochas", atirou Venizelos.
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