A questão da língua materna tem sido, nos últimos dias, tema central no governo, parlamento nacional e também da própria população.
A Igreja também não foge à regra e pela voz do bispo da diocese de Baucau, D. Basílio do Nascimento, o programa da Língua Materna não tem estrutura suficiente para desenvolver o pensamento das pessoas.
A falta de professores e manuais também não abona a favor do referido programa.
“Na minha opinião, a implementação do programa da Língua Materna é um desafio. Isto não significa que esteja a defender um ou outro idioma, mas o mais importante é que Timor-Leste deve participar num sistema de linguagem que desenvolva o pensamento das pessoas, seja ela português ou inglês”, explicou D. Basílio aos jornalistas no Seminário Maior de Fatumeta, após a abertura do novo ano lectivo para os seminaristas.
O Bispo de Baucau acrescenta ainda que cada pessoa tem o direito de escolher a língua que mais se assemelha.
SAPO TL com Suara Timor Lorosa'e
9 comentários:
Caros Timorenses,
Isto das linguas, não é o mesmo que os partidos e muito menos o ser do Benfica ou Sporting.
Entendam-se e escolham a lingua que mais lhes convém, não por facilitismo ou por comodismo. Agora não deixem morrer as linguas tradicionais, que é um património inestimável de Timor e ensinem as linguas tradicionais aos vossos filhos.
Beijinhos da Querida Lucrécia
Caros Timorenses,
Isto das linguas, não é o mesmo que os partidos e muito menos o ser do Benfica ou Sporting.
Entendam-se e escolham a lingua que mais lhes convém, não por facilitismo ou por comodismo. Agora não deixem morrer as linguas tradicionais, que é um património inestimável de Timor e ensinem as linguas tradicionais aos vossos filhos.
Beijinhos da Querida Lucrécia
Acusar a mulher de Xanana de lider de lobbie anglófono é de uma leviandade sem tamanho.
O grande problema do Timor-Leste é a sua localização geográfica, no meio da Indonésia e Austrália. A soberania fica difícil.
Se os indonésios não tivessem invadido o país, os australianos teriam feito isso, sem dúvida, e tratariam de impor A LINGUA INGLESA. Agora que a potência vizinha foi derrotada, tratarão de PACIFICAMENTE ANGLICANIZAR O PAÍS. Difícil será se opor a esse projeto.
Já quase toda a gente viu que não vai dar. Mas a senhora embaixadora quer. Por isso, tem de se fazer a vontade à patroa.O marido pode zangar e o ministro tem medo.
Programa da língua materna, de quem? lol
Um desafio ou uma...aberração!!!
SITE DO DR. ABILIO ARAUJO:www.abilioaraujoapr.com
Mais um cordeiro disfarçado de lobo. O que esta senhora quer é despedaçar o país enquanto ganha algum prémio internacional. As crianças timorenses vão continuar cheias de fome, os buracos das estradas cada vez maiores e os pais das crianças a definhar. Mas os meninos vão poder aprender a ler e a escrever mais rapidamente e mais rapidamente a repudiar os seus vizinhos que não falam a mesma língua, aprendendo em salas bafientas, com paus como cadeiras, com cadernos que não existem a contar com quantas línguas se faz uma guerra civil. Olhe, D. Kirsty, vá armar-se em primeira-ministra para outras bandas que o que devia ter levado na cara não eram uns papéis rasgados mas um bilhete só de ida para o seu palacete em Melbourne (de que usufrui enquanto os desgraçados que defende continuam na lama).
É mentira que a D. Kirsty não esteja contra a língua portuguesa - pode apregoar o que quiser, nunca mexeu uma palha para o fazer e não é umas frases de Saramago numa campanha promocional que fazem o figurino - ela lá sabe por que tem que se justificar!!! - porque ela própria o diz directamente, bem como os seus lacaios que MENTEM DESCARADANEBRE, pois alguns dos acólitos até o português questionam como língua de instrução em graus superiores. No discurso oficial, dizem que as línguas maternas são só na fase inicial, para auxiliar a aquisição do tétum (que está a ser chacinado no meio disto tudo) e o português. Por detrás, vão bem mais longe.E apresentam textos e mais textos sobre as suas teses - esquecendo-se de os ler todos pois num deles é dito que, em alguns países africanos, se descobriu que o ensino nas línguas maternas só é efectivo...até, PELO MENOS, ao 9ºano. Este é um dos maiores embustes disfarçados de filantropia mas habilmente suportados pela suposta e falaciosa defesa da cultura local. Como se este fosse a única forma de o fazer. Proponho que, nas próximas intervenções pública, a D. Kirsty faça o discurso em TODAS as línguas e dialectos de Timor-Leste. Para não discriminar ninguém.
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