William Mapote, Maputo - VOA, com foto
Governo e sociedade civil em desacordo sobre desenvolvimento
Social do ano passado, nomeadamente, no que diz respeito à redução da pobreza e a melhoria da vida da população.
Segundo a auto avaliação do governo, apresentada nesta sexta-feira na 11ª Sessão do Observatório do Desenvolvimento, apesar da conjuntura internacional difícil, as metas estabelecidas no Plano económico e Social foram cumpridas numa percentagem de 54% e houve progressos significativos em 30% dos restantes indicadores.
Eufregínia dos Reis Manoela, Coordenadora do Grupo Moçambicana da Dívida, falando em nome da Plataforma das organizações da Sociedade Civil disse que a sociedade civil considera que os dados ora apresentados são apenas números relacionados com actividades e pouco impacto tiveram na vida das populações.
“Não nos podemos contentar quando o investimento está a crescer mas no país não fica nada ….e a população continua mais pobre,” disse.
Com um discurso extremamente crítico de toda a história da sua participação nos observatórios do desenvolvimento, a sociedade civil critica ainda o governo pelo facto de continuar a afectar uma parte dos recursos disponibilizados para o Orçamento do Estado, para gastos em despesas de luxo e consideradas desnecessárias.
Desconfortado com as críticas, o governo reivindicou reconhecimento, por parte da sociedade civil, dos sucessos que foram alcançados e considera que a avaliação deve ter em conta as dificuldades orçamentais que o governo enfrenta.
No seu posicionamento, a sociedade civil voltou a exigir a renegociação dos contractos com os chamados megaprojectos, que continuam a beneficiar de incentivos fiscais considerados exagerados e que por isso, continuam a fazer riqueza na mesma proporção do ritmo da pobreza da população.
Segundo a auto avaliação do governo, apresentada nesta sexta-feira na 11ª Sessão do Observatório do Desenvolvimento, apesar da conjuntura internacional difícil, as metas estabelecidas no Plano económico e Social foram cumpridas numa percentagem de 54% e houve progressos significativos em 30% dos restantes indicadores.
Eufregínia dos Reis Manoela, Coordenadora do Grupo Moçambicana da Dívida, falando em nome da Plataforma das organizações da Sociedade Civil disse que a sociedade civil considera que os dados ora apresentados são apenas números relacionados com actividades e pouco impacto tiveram na vida das populações.
“Não nos podemos contentar quando o investimento está a crescer mas no país não fica nada ….e a população continua mais pobre,” disse.
Com um discurso extremamente crítico de toda a história da sua participação nos observatórios do desenvolvimento, a sociedade civil critica ainda o governo pelo facto de continuar a afectar uma parte dos recursos disponibilizados para o Orçamento do Estado, para gastos em despesas de luxo e consideradas desnecessárias.
Desconfortado com as críticas, o governo reivindicou reconhecimento, por parte da sociedade civil, dos sucessos que foram alcançados e considera que a avaliação deve ter em conta as dificuldades orçamentais que o governo enfrenta.
No seu posicionamento, a sociedade civil voltou a exigir a renegociação dos contractos com os chamados megaprojectos, que continuam a beneficiar de incentivos fiscais considerados exagerados e que por isso, continuam a fazer riqueza na mesma proporção do ritmo da pobreza da população.
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