PSP – MSE - Lusa
Tripoli, 20 mar (Lusa) -- O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, disse hoje que Timor-Leste, dez anos após a Independência, tem "vida política democrática" e elogiou as Nações Unidas pelo trabalho realizado após o referendo de 1999.
"Às vezes critica-se a comunidade internacional e em especial das Nações Unidas por não dar a resposta adequada aos problemas internacionais. Se há um caso de que as Nações Unidas se podem orgulhar é Timor-Leste porque ao fim dos dez anos de Independência - e este ano celebram-se os dez anos da Independência e também os 500 anos da chegada dos portugueses a Timor - a verdade é que o país tem uma vida política democrática, tem alternância", disse Paulo Portas, que sublinhou o "grau de consenso" entre os timorenses.
"Em Timor é possível um presidente candidatar-se e não ser necessariamente reeleito. Vai haver uma segunda volta, há um grau razoável de consenso entre as várias alas em Timor e isso é muito bom sinal, quer para os timorenses, quer para a comunidade internacional", disse aos jornalistas o ministro dos Negócios Estrangeiros, que termina hoje uma visita de dois dias à Líbia.
Francisco Guterres Lu Olo e Taur Matan Ruak vão disputar a segunda volta das presidenciais de Timor-Leste, que deverá decorrer na terceira semana de abril, segundo os resultados provisórios já divulgados.
O Presidente cessante, José Ramos-Horta, que se recandidatou, ficou em terceiro lugar.
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