Reacção às críticas recentes a José Sócrates
O presidente do Governo regional dos Açores, Carlos César, lamentou ontem à noite a posição que o Presidente da República manifestou sobre o ex-primeiro-ministro José Sócrates no prefácio do seu mais recente livro, considerando que demonstrou ter pouco “sentido de Estado”.
“Infelizmente, o nosso país atravessa uma fase de grande desorientação e tenho pena que seja a principal figura do Estado a ter menos sentido de Estado”, afirmou Carlos César, numa breve declaração aos jornalistas em Ponta Delgada.
O presidente do Governo dos Açores, que é também líder do PS-Açores, escusou-se a fazer mais comentários sobre esta questão, salientando que “já disse o que tinha a dizer em relação ao Presidente da República há tempos atrás”.
Nesse sentido, considerou que as críticas que vários dirigentes socialistas agora fizeram a Cavaco Silva significam que “partilham a mesma posição” que ele já manifestou sobre o Presidente da República.
No prefácio do livro “Roteiros VI”, que reúne as suas principais intervenções públicas, Cavaco Silva tece várias considerações sobre a postura do ex-primeiro-ministro José Sócrates, criticando não ter sido “previamente informado sobre o conteúdo ou sequer da existência do PEC IV”, tendo por isso ficado “impedido de exercer a sua magistratura de influência com vista a evitar o deflagrar de uma crise política”.
“Tratou-se de uma falta de lealdade institucional que ficará registada na história da nossa democracia. O Presidente da República, nos termos constitucionais, deve ser informado acerca de assuntos respeitantes à condução da política interna e externa do País”, acusou Cavaco Silva.
O presidente do Governo dos Açores, que é também líder do PS-Açores, escusou-se a fazer mais comentários sobre esta questão, salientando que “já disse o que tinha a dizer em relação ao Presidente da República há tempos atrás”.
Nesse sentido, considerou que as críticas que vários dirigentes socialistas agora fizeram a Cavaco Silva significam que “partilham a mesma posição” que ele já manifestou sobre o Presidente da República.
No prefácio do livro “Roteiros VI”, que reúne as suas principais intervenções públicas, Cavaco Silva tece várias considerações sobre a postura do ex-primeiro-ministro José Sócrates, criticando não ter sido “previamente informado sobre o conteúdo ou sequer da existência do PEC IV”, tendo por isso ficado “impedido de exercer a sua magistratura de influência com vista a evitar o deflagrar de uma crise política”.
“Tratou-se de uma falta de lealdade institucional que ficará registada na história da nossa democracia. O Presidente da República, nos termos constitucionais, deve ser informado acerca de assuntos respeitantes à condução da política interna e externa do País”, acusou Cavaco Silva.
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